Aljustrel
CDU, a força que não engana
18 de Setembro de 2009

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Depois das arruadas de Alcácer do Sal e Grândola, onde se realizou um almoço com cerca de 200 pessoas, Jerónimo de Sousa rumou a Aljustrel, terra de mineiros e de fortes tradições antifascistas, onde a CDU, nas últimas eleições autárquicas, legislativas e presidenciais, venceu.

«O povo de Aljustrel, apesar da propaganda, de todos os equívocos, não esquece aqueles que prometeram uma coisa e fizeram o contrário. Não esquece quem esteve no seu lado, nas pequenas e grandes lutas, em defesa dos postos de trabalho e de funcionamento da mina, em defesa dos reformados e pensionistas, a quem foi prometido, pelo menos, 300 euros de reforma, e que hoje continuam com reformas miseráveis. Não esquecem os jovens a quem foi prometido 150 mil postos de trabalho no País, nomeadamente no Alentejo, e hoje há mais desemprego nesta região», acusou, perante uma plateia de centenas de pessoas, o Secretário-geral do PCP, lembrando, de igual forma, na defesa do Serviço Nacional de Saúde, da segurança social, do ensino público «houve uma força que não enganou, que não disse uma coisa em campanha eleitoral e fez outra na Assembleia da República».

«Esta CDU respeitou, honrou, o vosso voto pelo trabalho, pela acção, pela intervenção, pela luta», acrescentou, acusando, por outro lado, o PS de «ir mais longe do que a direita, na ofensiva de quem trabalha, com a aprovação daquelas malfeitorias no Código de Trabalho». O Governo, durante o seu mandato, encerrou ainda «maternidades, hospitais e serviços de saúde». Esta grande iniciativa contou ainda com a presença de Manuel Camacho, presidente e candidato à Câmara de Aljustrel. «Este entusiasmo [de todas as pessoas que se encontravam no centro da vila] também nos entusiasma a nós, dando-nos mais força para a luta que temos pela frente», agradeceu, sublinhando a necessidade de se fazer todos os esforços «para que no dia 27 de Setembro os resultados da CDU sejam um êxito». «Estamos tranquilos porque a razão está do nosso lado, somos efectivamente a força que defende o Alentejo e os seus trabalhadores», disse.

José Soeiro, cabeça de lista à Assembleia da República, lembrou que «nada foi feito de positivo no Alentejo que não tenha a marca da CDU», nomeadamente o «Alqueva» e o «Aeroporto de Beja». Ali, perante uma «multidão» de pessoas, o deputado do PCP prometeu ainda «não vão deixar as minas como estão neste momento, encerradas». «Elas abrirão como os mineiros sempre reclamaram», sublinhou.

«É com a CDU que os trabalhadores e o povo do distrito de Beja encontrarão um caminho para uma vida melhor», adiantou, valorizando ainda o trabalho da Coligação. «Nós não somos daqueles que uma vez eleitos viramos costas aos trabalhadores e ao povo e só aparecemos de novo em vésperas de eleições. Cumprimos tudo aquilo que assumimos no mandato que está a terminar. Não há um trabalhador, um agricultor, um pequeno comerciante, um professor, não há um homem, uma mulher ou um jovem que se tenha dirigido ao nosso Grupo Parlamentar e não tenha tido a resposta que o problema necessitada», destacou, perguntando àqueles que dizem que a CDU não tem soluções para os problemas das pessoas, «onde é que eles andaram durante quatro anos e meio quando, por exemplo, faltaram médicos em Aljustrel?».

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