CDU avança com toda a confiança
15 de Setembro de 2009

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Depois da arruda pelas ruas de Algés, concelho de Oeiras, e do contacto com a Comissão de Trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos, Jerónimo de Sousa esteve, à tarde, na Casa do Alentejo, em Lisboa, onde se encontrou com cerca de duas centenas de reformados.

Na sessão, antecedida de vários momentos culturais, nomeadamente coros e demonstrações de tango, o Secretário-geral do PCP começou por saudar todos aqueles «homens e mulheres» que estiveram «na primeira linha da luta pela democracia, pela liberdade, pelos direitos dos trabalhadores». «Muitas vezes, nas campanhas eleitorais da CDU, quando tentam menorizar as nossas iniciativas, lá aparece o rosto daquele ou daquela mais marcada pela vida, pela idade, esquecendo que por detrás de cada rosto, de cada ruga, se esconde uma riqueza, uma particularidade», destacou.

Na sua intervenção, sempre saudada e muito aplaudida pelos presentes, Jerónimo de Sousa valorizou ainda o «património de luta» do PCP e da CDU, na Assembleia da República e fora dela, contra a política de direita e os seus vários protagonistas, nomeadamente o PS e o PSD.

«Portugal regista um dos mais elevados graus de desigualdade na distribuição do rendimento nacional da União Europeia, o que se expressa bem na existência de cerca de um milhão e 800 mil reformados com uma pensão média de 385 euros», criticou, dando conta que o PCP e CDU sempre estiveram na «na primeira linha da luta» contra o «empobrecimento, imposto pelo PS aos reformados, da segurança social e na exigência de defesa do carácter público, universal e solidário do sistema».


Na Assembleia da República, exigiram ainda e propuseram aumentos anuais das reformas e pensões, para o sector público e privado.
«O voto na CDU é aquele que assegura a continuação da luta pela eliminação das graves injustiças e distorções que foram impostas na segurança social pelo Governo do PS e pelos governos anteriores do PSD e CDS», acusou o Secretário-geral do PCP, reivindicando o «fortalecimento do sistema público de segurança social, universal e solidário» e a «melhoria das prestações sociais e uma ampla cobertura de riscos na doença, no desemprego, na velhice, nas situações de dependência ou de pobreza».


Jerónimo de Sousa exigiu, de igual forma, um «regime financeiro de repartição cujas fontes de receitas devem ser ampliadas com vista a garantir o aprofundamento dos direitos de segurança social, designadamente da velhice».
Dai a necessidade de, no dia 27 de Setembro, se votar na CDU. «Apresentamo-nos a estas eleições afirmando um projecto alternativo e de esquerda que incorpora a defesa dos direitos dos reformados, pensionistas e idosos e que afirma com clareza de que não só é necessário como possível dar corpo a uma nova política que efective o direito de envelhecer com direitos», sublinhou, acrescentando: «O trabalho, o empenho de todos vós até às eleições contribuirá para a construção de um positivo resultado eleitoral».


No final, antes de um pequeno lanche, a CURPIFA, de Alhandra, «ofereceu» ao Secretário-geral do PCP um poema de Soeiro Pereira Gomes, intitulado «O Estudante».
Uma grande iniciativa que demonstra que também junto dos reformados «A CDU avança, com toda a confiança».

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