Olá amigos, Olá companheiros!


Cabe-me hoje ser a primeira a falar para vós a quem saúdo fraternalmente em representação da Intervenção Democrática, bem como a todos quantos integram a CDU, o Partido Comunista Português e o Partido Ecologista “Os Verdes” e a tantos, tantos democratas independentes que nos acompanham nesta patriótica Coligação Unitária.

Aqui, em Alverca, como em todas as regiões do País, estamos todos envolvidos numa dura campanha eleitoral em defesa dos interesses nacionais, do Povo português. A CDU apresenta propostas concretas e positivas em alternativa às políticas neoliberais impostas em Bruxelas, que têm sido lamentavelmente apoiadas pelos nossos adversários políticos, com destaque para o Partido Socialista, e que tão gravemente afectam a vida da generalidade dos portugueses.

As nossas lutas são comuns contra todos aqueles que de forma brutal, arrogante e desavergonhada, se arrogam o direito de explorar homens, mulheres e, até, crianças, tirando-lhes o direito ao trabalho, à saúde, ao ensino, à justiça, à aprendizagem e ao saber, enfim, ao seu inalienável direito a viver com alegria, a viver com dignidade.

Nesta terra de trabalhadores sabemos que se vivem momentos de profunda amargura perante a incerteza e a instabilidade provocadas pela política de direita desenvolvida por um governo insensível aos graves problemas sociais que continua a criar.

Digo-vos, amigos, que desde os tempos da CDE, durante a ditadura fascista, que labuto nesta, como noutras lutas políticas e sociais, em defesa do bem-estar das populações. Ganhei ao longo dos anos, com muitos de vós, com gente de diversas sensibilidades políticas democráticas, experiência, conhecimentos, amizades que perduram.

Essa útil experiência concorreu para que hoje possa reafirmar, transmitir-vos com honestidade, com seriedade, que é na CDU, com o PCP, com Os Verdes, que encontrei, e encontro, jovens e adultos, homens e mulheres, com convicção, com determinação, para transformar a sociedade, numa sociedade mais participada, mais justa, mais rica de soluções, por que mais solidária e mais fraterna.

Onde não haja mais razão para dizer como o poeta:

                          Mas, pelo menos, às crianças senhor!
                         
Senhores, direi eu agora!... Porque lhes dais tanta dor?! 

Estamos, por isso, empenhados em participar nesta campanha em defesa dos valores democráticos que norteiam a CDU.


Companheiros,

O ano eleitoral é muito exigente. A começar pelas eleições ao Parlamento Europeu que se revelam de particular importância. Não podemos esquecer que muitas das decisões tomadas em Bruxelas atingem duramente o nosso País, pelo que se torna francamente necessário reforçar o nosso Grupo Parlamentar. Isso será possível, sem dúvida, desde que todos nós façamos um esforço no sentido de trazer ao voto todos aqueles que estão descontentes com a gravíssima situação que são obrigados a enfrentar.

Não podemos, neste momento, deixar de assinalar o tipo de desinformação promovida por certos órgãos de Comunicação Social, cuja esmagadora maioria é propriedade de grupos económicos e financeiros. Por esse motivo, impõe-se que todos nos empenhemos em esclarecer o público sobre as nossas propostas e sobre o trabalho que a CDU desenvolve, em particular a excepcional actividade desenvolvida pelos   nossos actuais eurodeputados, a Ilda Figueiredo e o Pedro Guerreiro.


Amigos e companheiros.

Muitos cidadãos da minha geração e das que se seguiram lutaram muito, com sacrifício, para dar uma melhor qualidade de vida aos seus filhos, aos seus netos, de os tornar atentos, capazes de pensar, de ser activos, participativos e solidários na resolução dos problemas comuns.

A propósito partilho convosco um sonho pessoal: o de que a nossa juventude venha, um dia, a poder desfrutar de uma democracia plena, sem dificuldades no acesso a bens essenciais, ao emprego, à habitação, a poder ser feliz. Para que tal sonho se concretize temos de nos mobilizar em torno dos nossos candidatos, em torno da CDU, pois é apenas no nosso campo político que, através da sua acção coerente, tal legítimo objectivo é susceptível de ser alcançado.


VIVA A CDU

VIVA A NOSSA LUTA