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CDU quer reforçar posições na Chamusca
Penalizar a política de direita
07 de Outubro de 2009
Chegou a hora da mudança em Estremoz
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Depois de um almoço em Benavente, Jerónimo de Sousa participou num comício em Chamusca, concelho onde a CDU quer ganhar novamente e reforçar a sua votação.

«Trabalhámos desalmadamente», afirmou, no início da iniciativa, Sérgio Carrinho, presidente e cabeça de lista da CDU à Câmara da Chamusca, valorizando o «colectivo» da CDU, composto por «centenas de pessoas» que deram, nestes quatro anos, a sua «inteligência, a sua ajuda, a sua opinião» para se fazer este enorme trabalho.

A pensar no futuro, o candidato e futuro presidente daquela autarquia lembrou que a Coligação se apresenta de «cara lavada» pelo «trabalho» que fez.

No entanto, acrescentou, «há muito ainda que fazer». «Temos a convicção, o conhecimento, a capacidade de aprendizagem. Não precisamos de dizer mal de ninguém, de nenhum candidato, só precisamos que se reconheça, se afirme e se confirme que temos condições para reforçar e para continuar», disse.

Sérgio Carrinho, no final da sua intervenção, destacou ainda: «Temos rosto, toda a gente conhece o nosso trabalho. Os vossos sofrimentos são também os nossos», sublinhou, apelando para que no próximo domingo «toda a gente vá às urnas».

Marca de diferença

Jerónimo de Sousa, perante uma plateia de várias centenas de pessoas, que empunhavam a cor da esperança e da confiança de um mundo melhor, começou por saudar «a população da Chamusca», comunistas e cidadãos independentes, que «estão com esta CDU, com este projecto de trabalho e de mudança».

«Não estamos apenas a pedir para que votem no dia 11 de Outubro, dizemos para votarem na CDU porque é a garantia de um projecto que visa servir as pessoas. Esta é a marca de diferença relativamente a qualquer outra força política», acentuou, frisando: «Esta é uma força que não conta com o voto apenas de quatro em quatro anos, mas sim todos os dias, ouvindo as aspirações, críticas e problemas das pessoas».

O Secretário-geral do PCP alertou ainda para as consequências da política de direita realizada ao longo dos anos quer pelo PS quer pelo PSD. «Consideramos que é fundamental manter uma câmara, uma junta de freguesia, na perspectiva de apoio social, de apoio ao desenvolvimento económico, procurando apoiar as micro e pequenas empresas, a agricultura. Sem desenvolvimento económico não há possibilidade de progresso destas terras fustigadas por essa política de direita», acusou, lembrando que, «num quadro e de uma situação económica muito grave», designadamente no desemprego, que hoje atinge mais de 600 mil portugueses, o Poder Local tem uma responsabilidade própria, sem se substituir ao Poder Central.

«É por isso que no dia 11, quando estiverem a votar, têm que pensar que o voto não deve servir apenas para dar força a quem vocês dão esse voto. Deve ser um voto que também sirva os vossos interesses, as vossas aspirações, os vossos direitos», frisou, terminando: «Este é tempo certo para dar força àquela força que estará convosco, nas horas boas e nas horas más».

No final, Jerónimo de Sousa, assim como quando chegou, foi «engolido» por uma multidão de pessoas que se queriam despedir-se dele. A caravana seguiu, depois, para Torres Novas, onde a CDU, com trabalho, honestidade e competência, «tem soluções para uma vida melhor».

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