Sobre os resultados das eleições autárquicas
Arruada da CDU em Lisboa
Mais força para lutar
09 de Outubro de 2009
Arruada na baixa de Lisboa
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Os votos na CDU no próximo domingo contam não apenas para aumentar o número de votos e mandatos da Coligação nas autarquias locais, como são um reforço para a resistência e a luta que continua contra a política de direita, referiu Jerónimo de Sousa no encerramento da campanha na cidade de Lisboa.

Faltavam 15 minutos para as 18 horas quando a comitiva da CDU, liderada pelo secretário-geral do PCP, pelo cabeça de lista ao executivo camarário, Ruben de Carvalho, e pelos primeiros candidatos à Câmara e Assembleia Municipal alfacinha arrancou do Chiado rumo à Rua Augusta.

Acompanhados por mais de um milhar de activistas e apoiantes, Ruben de Carvalho e Jerónimo de Sousa foram recebendo pelo caminho as já habituais manifestações de apoio. Se muitos seguiam na multidão empunhando bandeiras, também muitos ficavam na berma dos passeios à espera de ver passar os candidatos. Não raras vezes furavam entre a massa humana para expressar o seu sentido de voto.

Votos que no próximo domingo vão certamente expressar «15 dias de uma campanha entusiasmante que nos deu mais força e confiança», disse Ruben de Carvalho. O vereador e candidato à presidência da autarquia contou ainda um episódio ocorrido na manhã de hoje. Estava agendado um debate entre os candidatos das diversas forças políticas na Antena 1. Compareceram todos excepto Santana Lopes, atitude que para Ruben de Carvalho significa que «o candidato da direita já perdeu», resta, agora, derrotar a política de direita que o PS se prepara para aplicar na Câmara de Lisboa e no governo do País.

No mesmo sentido, Jerónimo de Sousa lembrou que neste ciclo eleitoral o povo português já condenou claramente e por duas vezes a política de direita retirando a maioria absoluta ao PS. É necessário que no próximo domingo essa condenação continue, no caso para a gestão do concelho, mas que, no essencial, funciona também como mais uma manifestação de repúdio do povo à política antipopular e uma tomada de posição em defesa de uma vida melhor em Lisboa e no País.

E tanto mais assim é quanto os indicadores conhecidos adensam as inquietações sobre o prosseguimento da mesma política por parte do PS. «O Governo deixa um défice maior que aquele que encontrou. Quem é que vai pagar?», perguntou para depois sublinhar que não podem ser os mesmos que pagaram a factura das contas públicas nos últimos 4 anos, isto é, os trabalhadores e as camadas antimonopolistas.

Neste contexto «em que a luta e a resistência vão ser necessárias», o voto útil é na força que esteve sempre ao lado do povo, nas horas boas e nas horas más, e que ainda para mais tem para as autarquias um projecto que conta com a população durante os 4 anos de mandato, não apenas na altura de os chamar ao voto, expressou.

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