Sobre os resultados das eleições autárquicas
CDU a crescer em Torres Novas
Um projecto de futuro
07 de Outubro de 2009
Almoço, Benavente
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A três dias do final da campanha eleitoral para as autarquias, Jerónimo de Sousa esteve, na quarta-feira, nos concelhos de Benavente, Chamusca e Torres Novas. Iniciativas que contaram com a presença de centenas de pessoas, que envergaram, com alegria e confiança, as bandeiras da esperança por uma vida melhor.

A última iniciativa do dia teve lugar na Quinta das Carrascosas, em Torres Novas, onde cerca de 300 pessoas participaram num jantar de apoio às listas da CDU para o concelho. Presentes, para além dos candidatos, homens e mulheres de «trabalho, honestidade e competência», estiveram Octávio Augusto, da Comissão Política, e Manuela Pinto Ângelo, do Secretariado da Comissão Política do PCP. De salientar foi também a presença da juventude, que preencheu de alegria e esperança, aquele espaço, que tem acolhido, ao longo dos anos, as acções da CDU e do PCP.

Numa intervenção pautada pela seriedade de quem trabalha para a população, Carlos Tomé, vereador e cabeça de lista à Câmara Municipal de Torres Novas, agradeceu, no início da sua intervenção, a «simpatia e apoio» de Jerónimo de Sousa naquele jantar. O candidato apelou ainda à participação de todos nas iniciativas que se vão realizar até ao último dia de campanha, com especial destaque, na sexta-feira, para uma arruada com os «Gaiteiros da Lamarosa».

«Vamos subir as nossas votações tanto na Câmara como na Assembleia Municipal, e nas assembleias de freguesia», prometeu, sublinhando que tal «convicção» não nasce por acaso, «nasce da receptividade das nossas propostas e da nossa candidatura, que tem sido muito grande».«Somos a única iniciativa séria e credível ao actual poder autárquico. Esta é uma campanha de grande confiança e de grande alegria, porque ao contrário de outros, não andamos de cabeça baixa, não estamos aqui a cumprir uma obrigação, estamos convictos com o que andamos a fazer», afirmou, sublinhando que o projecto da CDU «é diferente dos outros».

Por seu lado, Jerónimo de Sousa salientou o facto de as listas da Coligação, em Torres Novas, terem cerca de 70 por cento de independentes, «homens, mulheres e jovens que não são do Partido Ecologista “Os Verdes” nem do PCP». «Pessoas que encontraram, que se identificaram, com este espaço democrático que é a CDU, o que demonstra uma opção de fundo e que de facto a convergência democrática pode dar-se designadamente neste quadro da CDU», acentuou, informando, num quadro de apresentação de listas, a nível nacional, que «45 mil candidaturas, de todos os candidatos existentes, são independentes». «Desde 1986, este é o maior número de listas que apresentamos aqui nas eleições autárquicas», disse ainda Jerónimo de Sousa.

Contra a privatização da água

O Secretário-geral do PCP destacou ainda que a CDU é «a única força que não separa os interesse dos trabalhadores das autarquias em relação aos interesses das populações». «Não concebemos a gestão de uma autarquia que não tenha em conta o respeito por quem lá trabalha, no plano dos seus direitos, dos seus salários, da sua própria dignidade profissional», revelou, adiantando: «A maior riqueza das autarquias reside na força do trabalho, na força de quem lá trabalha, na força dos trabalhadores».

Numa intervenção muito aplaudida pelos presentes, Jerónimo de Sousa defendeu, de igual forma, os serviços públicos, nomeadamente a água. «Podemos dispensar muita coisa na vida mas a água não. Não há nenhum partido político que esteja livre da acusação da tentativa da privatização da água, designadamente o PS, o PSD e o CDS», denunciou, lembrando que com a defesa da água pública «estamos a defender o futuro das gerações. Temos que ter a garantia que a água não possa ser um negócio».

No final apelou ao voto na CDU para combater a política de direita. «Que política é que o futuro Governo vai realizar em relação ao desemprego, em relação aos salários, em relação às reformas e, às pensões, em relação aos interesses legítimos dos pequenos e médios empresários?», interrogou, lembrando que «essa resposta não está dada, antes pelo contrário, há um silêncio de chumbo em relação a estas matérias, nomeadamente em relação ao défice das contas públicas», que aumentou nos últimos anos. «Não vemos a banca, as seguradoras, os grandes grupos económicos a contribuírem com um cêntimo para ajudarem a sair da crise», denunciou, terminando: «Quanto mais força tiver a CDU melhor poderá ser o futuro de Portugal e dos portugueses».

Amanhã, quinta-feira, o Secretário-geral do PCP estará pelo distrito de Lisboa, onde contactará com as populações de Alenquer, Vila Franca de Xira, Loures, entre outros locais.

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