O período que decorreu desde os últimos actos eleitorais, foi marcadopelo aumento da ofensiva política, económica e social de direita contraos trabalhadores e as populações, sustentada nas opções políticas doGoverno PS, apoiada pelos deputados que suportam a maioria e pelos seuseleitos no Parlamento Europeu e nas autarquias locais. Politicascaracterizadas pelo aumento do desemprego e da precariedade, peladegradação do poder de compra e dos salários, o ataque à segurançasocial, ao Serviço Nacional de Saúde, à escola pública e a fragilizaçãodo papel social do Estado. A esta grande ofensiva, os trabalhadores eas populações reponderam com uma profunda frente de luta, das maioresque o país assistiu.

Desta ampla mobilização, destacam-se a Greve Geral de Maio de 2007, asgrandiosas manifestações nacionais de 12 de Outubro de 2006 (mais de100 mil trabalhadores), de 2 de Março de 2007 (mais de 150 mil), de 18de Outubro de 2007, durante a Cimeira da União Europeia (200 mil), de 5de Junho de 2008 (mais de 200 mil), e do dia 13 de Março de 2009 (maisde 200 mil); as manifestações nacionais de jovens trabalhadores no dia28 de Março, Dia nacional da Juventude, desde 2006, com a participaçãode milhares de jovens; e as comemorações do 1º de Maio.

Destacam-se ainda as jornadas nacionais dos trabalhadores daadministração pública e as acções específicas de vários sectoresprofissionais, como os professores, nas manifestações de 8 Março e 8 deNovembro de 2008 e na Greve de 19 de Janeiro de 2009, ou osagricultores, como se verificou na acção nacional do último dia 26 deMarço, assim como muitas lutas decisivas nas empresas e locais detrabalho. Salientam-se ainda a luta de milhares de estudantes do EnsinoSecundário e Superior, por uma Escola Pública e democrática, e a lutade vários sectores da população.

É com a intensificação da luta que se criarão as condições para umaruptura com a política de direita. As muitas jornadas de luta travadasao longo dos últimos anos terão seguramente continuidade nos próximosactos eleitorais, condenando a acção do governo, exigindo uma novapolítica ao serviço do Povo e do país.

 

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«A Qimonda tem todas as condições para continuar visto que é uma fábrica de enormíssima qualidade.» -- Manuel Pinho, ministro da Economia, 23 de Janeiro de 2009

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