Depois da visita às fábricas da SPAL em Alcobaça, Jerónimo de Sousa seguiu para uma arruada na Marinha Grande acompanhado da cabeça de lista da CDU à Assembleia da República no distrito de Leiria, Ana Rita Carvalhais.

À chegada ao concelho vidreiro, o ambiente de entusiasmo era contagiante. Pela porta do centro de trabalho do PCP entravam e saiam camaradas e amigos. Distribuíam bandeiras, concluíam tarefas, tomavam providências para que nada faltasse, trocavam impressões e não escondiam sorrisos pela participação forte e dinâmica que se consolidava.

À hora marcada, Jerónimo de Sousa e Ana Rita Carvalhais tomaram lugar na cabeça do cortejo e ladeados por dirigentes locais, eleitos e candidatos da CDU às legislativas e às autárquicas, percorreram as ruas entre a sede comunista local e a sede de candidatura da CDU.

A acompanhar o Secretário-Geral do PCP e a candidata a deputada pelo círculo de Leiria, mais de uma centena de pessoas, entre as quais muita, muita juventude, sinal de que, como diria Jerónimo de Sousa numa curta intervenção no final da arruada, às gerações de operários que fizeram desta uma terra antifascista e de luta, juntam-se outras gerações dando-nos a certeza de que estamos a crescer.

E foram precisamente dois jovens que fora da marcha, pela janela de um café, gritaram mais alto vivas à CDU e manifestaram com confiança: «vamos ganhar, camarada, vamos ganhar».

Mesmo sendo difícil, porque não pensar que também aqui em Leiria é possível eleger um deputado da CDU, afinal, o nosso resultado está em construção, lembrou Jerónimo de Sousa já no jantar que em Martingança juntou cerca de meio milhar de pessoas entrando para a história deste tipo de iniciativas no distrito.

«PS e PSD pensam que têm o monopólio do voto dos portugueses e não concebem nem admitem que os que estão desiludidos com a política de direita votem de outra maneira», acrescentou.

«Seria penoso se os que foram enganados voltassem nestas eleições a votar em quem os enganou. Por isso confiamos que o povo de Leiria saberá distinguir entre quem esteve ao seu lado e quem esteve contra os seus interesses», até porque na CDU têm a garantia de que é a força que não trai, concluiu.