O voto na CDU é o voto numa outra política
03 de Junho de 2009

ImageNum comício da CDU realizado na Praça Melo e Freitas, em Aveiro, Jerónimo de Sousa afirma que quem sofre a ofensiva da política de direita deste Governo PS e da União Europeia, não pode perder a oportunidade de votar na CDU. O voto em quem tem uma clara proposta para uma mudança, para a efectiva defesa dos direitos dos trabalhadores e das populações, para uma vida melhor.


João Ferreira e Jerónimo de Sousa

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 Estamos nos derradeiros dias da campanha eleitoral do Parlamento Europeu.
As eleições do próximo domingo são o primeiro grande combate de um ciclo eleitoral que vai determinar, em grande medida, a evolução da situação política dos próximos anos.
Elas são o primeiro momento de um processo que pode e deve ser de viragem na situação do nosso país.


Viragem cada vez mais necessária e urgente num país que há muito enfrenta uma grave crise económica e uma dramática situação social em resultado de políticas nacionais e comunitárias ao serviço do grande capital e dos grandes interesses.  
As eleições do próximo dia 7 de Junho são de uma grande importância para a defesa dos interesses nacionais, dos trabalhadores, dos agricultores, dos pescadores, dos micro, pequenos e médios empresários, para a defesa dos interesses populares.


Não apenas porque muito do que se decide na União Europeia tem consequências em Portugal e não é indiferente ter pessoas no Parlamento Europeu que assumam a defesa de tais interesses de forma firme a consequente, como o têm feito os deputados da CDU, ou ter gente subserviente e activos defensores das políticas penalizadoras do mundo do trabalho, dos sectores produtivos, das populações e do desenvolvimento do nosso país, como são o caso dos representantes dos partidos que têm estado no poder em Portugal, nomeadamente PS e PSD.  
Elas são também, no actual contexto nacional, particularmente importantes porque o seu resultado pode contribuir para criar as condições para promover a ruptura com uma governação desastrosa do nosso país, como tem sido a do governo do PS de José Sócrates e ajudar a apressar a construção de uma alternativa política e uma política alternativa à actual política de direita em Portugal.


Estas eleições são, assim, a grande oportunidade também para penalizar os que, em Portugal, são os responsáveis pela grave situação que o país enfrenta.
É na concretização destes objectivos que estamos neste combate eleitoral: - obter mais votos e eleger mais deputados da CDU para o Parlamento Europeu e abrir as portas e dar mais força a uma dinâmica e a um movimento de ruptura e de alternativa de esquerda que terá cada vez mais peso e mais condições de se afirmar, quanto mais força e mais votos tiver a CDU e mais isolados no plano eleitoral e político estiverem os responsáveis pela política de direita em Portugal.
Por isso o voto da CDU é um voto de múltipla valia.  


Vale para eleger deputados vinculados à defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo no Parlamento Europeu e quantos mais votos, mais deputados a CDU pode eleger.
Vale para dar mais força e vigor ao projecto de mudança, alternativo à esquerda em Portugal, porque quanto mais votos na CDU, mais se afirma a força capaz de protagonizar a mudança e a única força que conta para derrotar o governo do PS.


Vale para dar mais força e mais eficácia às lutas futuras em defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do país, porque os votos que são dados à CDU são votos que não traem, são votos de apoio à luta do nosso povo, porque no centro da nossa preocupação estão sempre os trabalhadores, os portugueses e os seus problemas.


É por tudo isto, que o voto na CDU é aquele que mais dói àqueles que defendem a política de direita e servem os grandes interesses económicos e financeiros e o voto que estes mais temem.
Porque com a CDU a mudança é a sério! É a mudança para servir o nosso povo e não apenas alguns que vivem à sombra e sob a protecção de um governo que aprisionou o poder político aos desígnios do grande capital económico e financeiro a quem servem.  
É, por isso, que não nos cansamos de dizer: dia 7 é preciso votar CDU sem Falta!
Sem falta no dia 7 é para votar CDU, porque o descontentamento não pode ficar em casa!
Aqueles que sofreram as consequências da política de direita, que encheram praças e avenidas contra a ofensiva anti-social do governo do PS, de ataque aos direitos dos trabalhadores e aos direitos sociais, têm agora a oportunidade de dizer, votando CDU, basta, basta de ofensiva contra o mundo do trabalho!


Aqueles que fizeram manifestações e vigílias em defesa do Serviço Nacional de Saúde, que estiveram na primeira linha do combate em defesa da Escola Pública e contra os encerramentos de serviços e de escolas, têm agora a oportunidade de afirmar com o seu voto certeiro na CDU, basta, basta de destruição dos serviços públicos da população!
Aqueles que têm lutado, como os nossos agricultores e pescadores, pelo direito a produzir e pelo direito a um rendimento justo do seu trabalho, têm no próximo dia 7 de  Junho, votando bem, votando CDU, a grande oportunidade de dizer basta, basta de destruição dos sectores produtivos nacionais.


Aqueles que estão sufocados nas suas actividades pela agiotagem da banca e especulação dos preços dos serviços e factores de produção dos grandes grupos económicos, os micro, pequenos e médio empresários, têm no próximo Domingo, a grande oportunidade de dizer basta, basta, esta política está gasta!
Aqueles jovens que lutaram e que foram vítimas de uma política e de um governo que despojou a juventude de direitos e lhes impôs como única saída os baixos salários, os contratos a prazo e o trabalho temporário e um ensino cada vez mais caro e sem saídas, têm agora a grande oportunidade de dizer basta, basta de desprezo pela juventude, votando CDU!

É a todos os que lutaram, aos muitos milhares de eleitores, incluindo aqueles que votaram no PS a pensar na mudança e que hoje estão justamente desiludidos e desencantados, nos dirigimos para lhes dizer que é tempo de em conjunto trabalharmos para construir uma verdadeira alternativa à esquerda, votando na CDU. Não se arrependerão!
Todos aqueles que estão fartos da política do mais do mesmo do PS e do PSD e do acompanhante o CDS-PP, não se abstenham, votem e votem bem, deixem de lado os preconceitos, porque os partidos não são todos iguais e olhem, olhem bem, reflictam no trajecto de coerências e de luta da CDU, dessa força que há muito luta e organiza a luta pela mudança, por uma nova alternativa política e que apresenta uma política alternativa para o país.  
Também aqueles que pensam que não vale a pena votar, porque não vamos lá, porque mudar é difícil, lhes dizemos e apelamos: não cruzem os braços! Pensem bem e não deixem que o vosso voto seja utilizado na noite das eleições por aqueles que querem que tudo fique na mesma, deixando objectivamente espaço para prosseguirem a sua política de desastre nacional e retomarem a ofensiva com mais força contra os trabalhadores e o povo.
A abstenção aqui não é solução, é antes votar bem, votar CDU, para pôr fim ao círculo vicioso da alternância sem alternativa aonde PS e PSD querem prender o país, fechando a passagem à esperança na possibilidade de uma vida melhor.


A todos os portugueses que não se conformam com a perspectiva de um país em declínio e em crise e de sacrifícios sempre para o povo, têm no próximo dia 7 de Junho, votando CDU, a oportunidade de mostrar o cartão vermelho a uma política que condena Portugal ao atraso e dizer: basta, basta, basta!
O PS nestes quatro anos que leva de governo já mostrou a sua verdadeira face, a verdadeira natureza da sua política. Já mostrou com quem está e contra quem é. Aqui e na Europa.  
Viu-se em muitas circunstâncias, mas viu-se particularmente quem é e que interesses defende nas suas decisões de alterações para pior ao Código de Trabalho.
Na reforma da Segurança Social concretizada contra os trabalhadores e os reformados, obrigando os trabalhadores portugueses a trabalhar mais tempo para receber uma pensão mais baixa e a eternizar as situações de pobreza na velhice.  
Viu-se quem defende e contra quem está na ofensiva global de ataque aos direitos sociais dos trabalhadores do sector privado e da administração pública e com a sua política de degradação dos salários reais dos trabalhadores portugueses em todos os anos do seu governo.
Viu-se no ataque aos serviços públicos.
Viu-se pelo manifesto desprezo a que votou a agricultura, as pescas e micro e pequenas empresas.
Viu-se na prioridade que deu ao défice, em detrimento do investimento dirigido à criação de emprego.
Este governo não tem resposta para os problemas do país e para resolver os problemas dos portugueses.
O desemprego não pára de crescer e não se vê uma medida do governo para travar este avassalador flagelo. Ontem mais uma má notícia. Segundo o Eurostat a taxa de desemprego em Portugal, em Abril atingiu os 9,3% o que coloca Portugal acima da taxa média da União Europeia.  
Cada dia e cada mês que passa o desemprego e a situação agravam-se, a recessão aprofunda-se e os dramas sociais ampliam-se, como os que assistimos neste distrito de Aveiro.
O aumento crescente do desemprego em Aveiro acima da média nacional e do trabalho precário, dos salários em atraso assumem proporções cada vez mais preocupantes, enquanto que a pretexto da crise se retiram ilegalmente direitos, reduzem-se as remunerações e aumentam-se os horários de trabalho. O fácil recurso ao Lay Off, tornou-se inaceitável.

As grandes empresas nacionais e multinacionais altamente lucrativas, recebem milhões de apoios públicos e continuam a despedir.

Agora foram os trabalhadores da Abel da Costa Tavares, uma das maiores empresas corticeiras, surpreendidos nos últimos dias com o anúncio do seu fecho eminente.


O governo e o PS demarcam-se em palavras do credo neoliberal e fazem altissonantes proclamações de preocupações sociais, mas segue tudo igual, escondidos atrás da crise do capitalismo internacional.
Hoje, particularmente o PS e o PSD  querem convencer os portugueses que nada têm a ver com a situação a que o país chegou.
Perante a grave crise e os dramas sociais deste distrito apresentámos um Plano de Emergência Social para o distrito de Aveiro, mas a maioria absoluta que governa este país disse não e recusou-o.
Só não recusa apoios de milhões ao grande capital e à banca.  
Para alargar o subsídio de desemprego nunca há dinheiro. Para acudir aos dramas sociais da exclusão e da pobreza o dinheiro nunca chega.  
Os privilégios dos senhores do dinheiro continuam intocáveis e os seus negócios continuam em alta e com altos lucros.
A nossa campanha está a avançar. Está a andar para frente. É uma campanha ímpar no panorama político nacional que se destaca de todas as outras pelo seu impressionante carácter popular e de massas, assente no contacto e no esclarecimento.
Temos uma profunda convicção: que estamos a construir, voto a voto, contacto a contacto, um bom resultado para a CDU, que é o mesmo que dizer que estamos a construir um futuro melhor para todos os portugueses e para Portugal.
Por isso, os poucos dias que faltam têm que ser para nós ainda dias de mobilização para o esclarecimento e para o voto, para que nenhum voto falte na CDU no dia 7 de Junho.  
Nestas eleições para o Parlamento Europeu, os portugueses viram no terreno e nas televisões duas campanhas eleitorais distintas.


Viram a campanha daqueles que passaram os dias a fugir ao debate das grandes questões nacionais, que esconderam os seus compromissos e responsabilidades, que em nenhum momento prestaram contas do que fizeram e defenderam lá fora, que esconderam o que pensam e despejaram promessas que sabem que não vão cumprir, que fizeram grande alarido sobre coisa nenhuma para esconder as suas grandes semelhanças.
Vimos por aí a campanha dos que dizem uma coisa em Portugal e fazem outra em Bruxelas, a caça ao voto baseada nas ilusões, nos fait-divers, na demagogia e no populismo.
Mas os trabalhadores, o Povo e o país também viram a campanha que prestou contas do trabalho realizado.
A campanha que falou verdade ao povo, a campanha que trouxe para o debate os problemas dos trabalhadores, da destruição do aparelho produtivo, das dificuldades criadas pela liquidação dos serviços públicos, das questões da soberania e da necessidade de uma ruptura com a política de direita.
Os trabalhadores, o Povo e o país viram uma campanha que, longe de se exibir para as televisões, percorreu o país de norte a sul, foi às empresas, aos locais de trabalho, às escolas e hospitais, e juntou milhares e milhares de pessoas em dezenas de iniciativas, como pôde ser confirmado pelas mais de 85.000 que encheram o centro de Lisboa.
Esta foi uma campanha contra as injustiças e desigualdades, contra a resignação e o conformismo, uma campanha que cresceu, ganhou apoios e confiança para transformar a vida e mudar Portugal.
Nesta campanha eleitoral, pelo seu conteúdo e dimensão, a CDU fez toda a diferença!
Como faz toda a diferença o voto na CDU, o  voto que não esquece o país, que dá voz às aspirações e direitos dos trabalhadores e dos reformados, dos agricultores e pequenos e médios empresários, da juventude e das mulheres.
O voto que afirma a soberania nacional e luta por um Europa de paz e cooperação entre Estados iguais e soberanos.
O voto certo para afirmar, com confiança um outro rumo e uma outra política, para o nosso país.
Está cada vez mais provado que um Portugal com futuro para todos, nunca será construído  pelos mesmos que conduziram o país ao atraso, ao declínio e à crise.
Portugal precisa de outro governo e de uma nova política e de outra orientação na União Europeia!  
Só com a CDU  que tem uma clara proposta de ruptura com a política de direita aqui e na Europa, é possível a mudança necessária para promover o desenvolvimento do país e a elevação das condições gerais de vida dos portugueses.
Por isso dizemos aos trabalhadores, ao povo português, apoiem a CDU, votem CDU e verão que é possível retomar os caminhos da justiça social, da solidariedade e da esperança para todos os portugueses.   
Vamos com convicção mobilizar vontades, levando a todo o lado a nossa mensagem, a nossa palavra, as nossas propostas  a todas as pessoas para que seja possível uma CDU mais forte, por uma política ao serviço dos portugueses e de Portugal.
Todos no dia 7 de Junho - CDU, sem Falta - , para podermos continuar a dizer: A CDU avança, com toda a confiança!

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