Por todo o país, o 1º de Maio foi comemorado por milhares de
trabalhadores, reforçando o papel histórico da sua luta e a sua
actualidade. Assim, muitas das acções de comemoração foram
transformadas em verdadeiras acções de luta.
Destacam –se as grandes manifestações realizadas em Lisboa, com a
presença do Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e no Porto, com
a presença de Ilda Figueiredo, candidata e deputada do Parlamento
Europeu.
No ano de 1886, no primeiro dia de Maio, 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, exigindo a redução do horário de trabalho para as oito horas. A manifestação teve repressão policial, para tentar dispersar os trabalhadores que lutavam por melhores condições de trabalho. Dezenas de operários foram mortos e feridos.
Passados todos estes anos, os trabalhadores portugueses continuam a sair à rua para lutar pelas conquistas de Abril, que tanto são atacadas pela política de direita dos sucessivos Governos PS e PSD, com ou sem CDS. A luta pelo horário de trabalho, continua actual, quando no Parlamento Europeu pretende-se aumentar a jornada de trabalho para 65 horas.
Hoje, os trabalhadores dizem basta aos baixos salários, ao aumento do desemprego, à revisão para pior do Código do Trabalho e da Legislação Laboral da Administração Pública, à precariedade, ao aumento do horário de trabalho.
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