Jerónimo de Sousa reúne com APD
Garantir os direitos dos deficientes
21 de Setembro de 2009

Depois do contacto com a população de Vialonga, Jerónimo de Sousa, cabeça de lista da CDU pelo círculo eleitoral de Lisboa, rumou até à sede da Associação Portuguesa de Deficientes (APD).

Uma iniciativa que contou ainda com a presença, entre outros, de Humberto Santos, presidente da APD e candidato da CDU à Assembleia da República pelo círculo de Lisboa, e de Armindo Miranda, do Comité Central e da Comissão Política do PCP.

Ali, o Secretário-geral do PCP alertou para os principais problemas das pessoas com deficiência, das suas organizações e associações, e defendeu a «efectivação» dos seus direitos e «garantia de igualdade de direitos e de oportunidades, em todos os domínios da sociedade».

«Esta é uma luta e um objectivo quotidiano, mas que assume uma expressão concreta e imediata dos próximos actos eleitorais, designadamente nas eleições do dia 27 de Setembro», afirmou, frisando que o «voto das pessoas com deficiência» devia ser um voto «de penalização desta política e deste Governo por aquilo que fez, ou por aquilo que não fez, em relação às pessoas com deficiência».

Nesse sentido, responsabilizando o Governo pela «travagem e redução do investimento público», com o Pacto de Estabilidade, defendeu a integração das necessidades das pessoas com deficiência em todas as políticas, seja ao nível da saúde, da segurança social, da formação, da habitação, dos transportes e serviços sociais.

Jerónimo de Sousa alertou ainda para o facto de o PS, «depois de quatro anos e meio de política desgraçada», insistir que «vai manter o rumo, que vai manter o essencial da mesma política, que levou Portugal ao desemprego, à pobreza, às desigualdades, em que os salários e as reformas são desvalorizadas. Um País onde apenas prolifera o poder dos fortes, dos grandes grupos económicos e dos banqueiros.» «Com o reforço da CDU podemos dar a volta a isto. A CDU tem propostas e é indispensável em qualquer política de esquerda, em qualquer governo de esquerda. Se o povo nos der força, podemos mudar as coisas a partir do dia 27 de Setembro», disse o Secretário-geral do PCP, concluindo: «Vialonga e a sua população fará a sua parte. Aqui venceremos, avançaremos, com a certeza de que é possível uma vida melhor para o nosso País, para a nossa região, para as nossas freguesias. Viva a CDU!»

«Não é possível defender os direitos das pessoas com deficiência e dar prioridade à privatização das funções sociais do Estado, a redução do papel central dos sistemas públicos de ensino, de saúde, de segurança social, no combate às discriminações e na efectivação da igualdade de direitos e de oportunidade para todos», sublinhou o Secretário-geral do PCP, dando como exemplo a questão do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que está a ser entregue aos grandes grupos económicos e financeiros. «Existem deficiências que esses grupos económicos não estão interessados em cuidar, nomeadamente os problemas psicológicos, psíquicos, mentais e doenças prolongadas», alertou, valorizando, desta forma, «o SNS, que tem em conta estas situações das pessoas com deficiência».

Relativamente ao desemprego entre deficientes, Jerónimo de Sousa alertou para o facto de este ter aumentado, nos últimos cinco anos, cerca de 50 por cento. «Isto num quadro em que os trabalhadores deficientes foram penalizados no quadro fiscal, em sede de IRS, particularmente, como também em relação às alterações do Código de Trabalho, da Reforma da Segurança Social, que, como é sabido, através da inclusão de novos critérios, leva a que o valor da reforma seja reduzido», lamentou, denunciando, por outro lado, o facto de a banca, no ano de 2008, ter como taxa real 9,6 por cento, ou seja, «menos do que paga aqueles que têm menores recursos, que vivem do seu trabalho, em termos de IRS».

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