No Seixal, a CDU tem um objectivo para o próximo dia 11: reforçar as maiorias absolutas em todos os órgãos autárquicos. No final do almoço realizado na Amora, numa tenda colocada à beira da estrada, no qual participaram centenas de candidatos, activistas e apoiantes da coligação, Alfredo Monteiro (apresentado como «actual e futuro presidente da Câmara») manifestou a sua confiança num «grande resultado».

Para o primeiro candidato da CDU à Câmara do Seixal, a coligação está a fazer, no concelho, uma grande campanha, «junto das pessoas, olhos nos olhos, levando o trabalho realizado e os sonhos de futuro». Tem sido a CDU a dar «voz aos anseios do povo» e a estar ao seu lado nos «momentos difíceis».

Por tudo isto, acrescentou o actual edil, é «grande» o apoio da população do Seixal ao projecto e aos candidatos da CDU. Mas há que garantir que este apoio se transforma em votos, de forma a garantir a eleição de mais candidatos da CDU. Não para ter o «poder absoluto», esclareceu, mas para ter «mais gente para trabalhar pelo Seixal e pela sua população».

Lembrando que a gestão autárquica da CDU é uma «referência a nível nacional», Alfredo Monteiro destacou o modelo de desenvolvimento que este inclui – apostando nos sectores produtivos, nas pequenas e médias empresas, nos serviços públicos e na educação.

Referindo-se, de forma implícita (no discurso, pois todos os presentes entenderam), ao PS e à sua candidatura, que se apresenta como defensora do investimento público no concelho, Alfredo Monteiro recordou os mais de 5 milhões de euros investidos pela Câmara Municipal do Seixal em equipamentos sociais de apoio a crianças e idosos: «Substituímos a administração central.»

As esquadras construídas no concelho foram-no em terrenos cedidos pela autarquia e após «anos e anos de exigência». O mesmo se passou com o Hospital do Seixal, que só foi possivel após a luta tenaz da população dos concelhos do Seixal, Almada e Sesimbra, das autarquias e das comissões de utentes. Também na luta dos trabalhadores da Vestus, da Indelma ou da Lusosider foi a CDU a estar aos seus lados.

Também a revitalização dos terrenos da Siderurgia Nacional se deve à exigência da população do Seixal e à acção das autarquias. O projecto do Arco Ribeirinho Sul, que será analisado pelo Conselho de Ministros, «foi aqui proposto e aprovado». Porque foi sempre a CDU que defendeu que «o caminho é a produção, de uma margem sul industrial». Ou seja, precisamente o contrário do que fizeram sucessivos governos do País, que «aniquilaram a actividade produtiva».

A terminar, Jerónimo de Sousa valorizou a obra realizada no Seixal pela CDU, concluindo que «foi para isto que A bril foi feito». O povo do Seixal, acrescentou o Secretário-geral do PCP, «nunca baixou os braços, não se tendo limitado a ser figurante, mas sim protagonista e construtor do seu próprio futuro».