Comício de abertura da campanha da CDU
Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP
13 de Setembro de 2009

Iniciamos aqui, nesta bela cidade de Évora, com este grande comício, o período oficial da campanha eleitoral para a Assembleia da República.
A primeira de duas importantes batalhas eleitorais que são uma grande oportunidade para mudar o rumo do país e a vida de muitos dos nossos concelhos, como aqui o de Évora, no qual a CDU se apresenta como a grande força para vencer nas próximas eleições para as Autarquias Locais de 11 de Outubro.


Abrimos a campanha eleitoral revigorados pelo grande êxito que foi a nossa Festa do Avante! e pelo expressivo e entusiástico apoio que a CDU recebeu da imensa multidão de participantes na nossa Festa, particularmente naquele grandioso comício que juntou muitos milhares de homens, mulheres e jovens que, estamos certos, estão hoje por todo o país empenhados no combate eleitoral, afirmando a CDU como a grande força da ruptura e da mudança.
Damos aqui o primeiro passo de uma longa jornada eleitoral com a confiança redobrada nas nossas forças, nos trabalhadores, no nosso povo, nos portugueses que lutam e tem consciência de que o país precisa de um novo rumo, de um novo governo, de uma política alternativa de esquerda para construir um país mais justo, mais solidário e mais desenvolvido.
Começamos aqui nesta cidade Património da Humanidade a nossa campanha eleitoral, confiantes de que é possível continuar a crescer, em votos e deputados, fazendo da sua CDU a grande força capaz de protagonizar a viragem necessária na situação nacional.


Apresentamo-nos perante o povo português com a consciência tranquila de quem não só soube honrar os seus compromissos com um meritório e reconhecido trabalho dos deputados eleitos pela CDU na Assembleia da República, tal como nas autarquias, como foi sem sombra dúvida a grande força de oposição e dinamizadora da luta contra a política de direita do governo do PS.
Na Assembleia da República os deputados da CDU estiveram com a sua opinião e proposta em todas as mais importantes questões da vida nacional e da vida das respectivas regiões.
Realizaram uma intervenção sem paralelo. No seu conjunto apresentaram cerca de 300 projectos-lei e mais de 180 projectos de resolução e oito dezenas de apreciações parlamentares e cerca de 4 500 perguntas e requerimentos, num trabalho ligado às realidades concretas e aos problemas do país, feito na Assembleia e fora dela, na resposta às solicitações das populações e dos trabalhadores, dando voz e participando nas suas lutas, promovendo a denúncia e fiscalização da política do governo.
Nós estamos convictos de que o povo português reconhecerá, neste momento de balanço da legislatura quanto importante e útil tem sido o trabalho dos deputados da CDU e o contributo que têm dado para a solução dos problemas do pais e do povo.

As eleições legislativas do próximo dia 27 de Setembro realizam-se num momento excepcional da vida do nosso povo, num tempo em que se agudizaram todos os problemas nacionais e uma brutal crise que se foi arrastando, acabou por se instalar no país com dramáticas consequências sociais. Do resultado das eleições que se aproximam para a Assembleia da República depende não só a evolução da situação política nacional dos próximos anos, mas particularmente a resposta à grave situação que o país enfrenta e que agora se ampliou com o impacto da crise do capitalismo internacional. Aqueles que têm governado o país querem continuar a iludir os portugueses passando de uns para outros a responsabilidade pela situação que está criada e o governo de serviço – o governo do PS de José Sócrates – a remeter para a conjuntura internacional a causa principal e única dos nossos problemas.

Mas a verdade, a grande verdade é que o país está a pagar hoje os efeitos de anos e anos consecutivos de políticas de direita, realizadas pela mão do PS e PSD com a ajuda do CDS.

A verdade é que a política de direita tornou o país continuamente mais frágil, mais dependente e ao mesmo tempo mais injusto e mais desigual.

A verdade, a grande verdade é que a crise está alicerçada de forma determinante em causas internas que se têm manifestado com cada vez mais virulência na vida da maioria dos portugueses.

A verdade é que o país se tem vindo continuamente a deteriorar de forma drástica com a acelerada destruição da capacidade produtiva nacional, do emprego e com o empobrecimento geral dos portugueses.  

A verdade, a grande verdade é que o país está há anos em acelerada divergência económica e social em relação à média europeia e a perspectiva é assim continuar, com crescimento fraco e desemprego alto, a manter-se o mesmo rumo da política nacional.

A verdade, a grande verdade é que a política de direita do PS e do PSD foi arruinando o país à medida que deliberadamente promovia a acumulação e a centralização da riqueza nacional nas mãos dos grandes grupos económicos e financeiros que dominam a economia nacional, nomeadamente os sectores estratégicos – da banca, da energia, dos seguros, das telecomunicações – que se tornaram no principal instrumento de espoliação da economia portuguesa, dos seus sectores produtivos, dos trabalhadores, dos micro, pequenos e médios empresários e das famílias.

Não é por acaso, que vemos esses mesmos partidos em uníssono a defender costas com costas os baluartes do grande capital e a prestar vassalagem e a fazer juras de que com eles jamais haverá nacionalizações, a menos que seja, como se vai vendo também por cá, para socializar os prejuízos, colocando o povo a pagar os desmandos da especulação e da sua gestão corrupta.

Repetem até à exaustão o dogma neoliberal da falta de vocação do Estado para divinizar a eficiência e as vantagens da gestão privada dos grandes sectores estratégicos.

Dogmáticos falam do Estado e do seu papel como se fosse um arcaísmo e com se o BPP, o BPN, BCP e os Madoffs da especulação financeira e da fraude pertencessem ao reino da absoluta eficiência ao serviço do interesse geral. Como se a crise que se instalou das falências em série, da corrupção, da miséria para o povo, não fosse o resultado também das suas opções a favor do Estado mínimo.

Talvez seja altura de lhes dizer que acabem com os seus risinhos ridículos de primas coniventes quando falam de nacionalizações dos sectores estratégicos. Elas são uma séria e eficaz opção para servir os interesses do povo e o desenvolvimento do país.

Mas a verdade também, a outra grande verdade é que nestes quase cinco anos de governação do PS de José Sócrates a situação do país em vez de melhorar piorou. 

Prolongou a situação de estagnação e levou o país até à recessão. Continuou a agravar todos os nossos défices crónicos. O balanço não podia ser pior. Mais desemprego, maior precariedade, menos investimento, mais dívida pública, maior défice comercial, maior endividamento externo, maior endividamento das empresas e das famílias, pior distribuição do rendimento nacional, maiores desigualdades, maiores desequilíbrios regionais, menos apoio no desemprego, mais destruição do aparelho produtivo.

O país está agora ainda mais debilitado do que estava em 2005 e com mais graves problemas sociais.

O PS e José Sócrates que mantiveram intocáveis os grandes interesses para impor mais sacrifícios aos trabalhadores e ao povo acenam agora com o papão da direita para pedirem o voto à esquerda.

É a velha chantagem para que tudo fique na mesma. Para que nada mude. Para que os interesses instalados permaneçam intocáveis. Para perpetuar a elite que vive á sombra do poder a servir os grandes interesses, fazendo apenas girar a roda da alternância.

É esse mesmo PS que tem governado à direita e que fez ponto de honra da sua governação atacar todos os sectores do mundo do trabalho e os pequenos interesses das mais variadas actividades que vem pedir o voto útil àqueles que foram vítimas da sua política.

Dizem que governaram à esquerda e falam em nome da esquerda.
Mas é de esquerda e pode falar em nome da esquerda quem empola desmesuradamente o combate ao défice orçamental para cortar nos salários e nas reformas, aumentar os impostos dos trabalhadores, reformados e camadas populares e cortar nos serviços públicos essenciais às populações? 
É de esquerda e pode falar em nome da esquerda quem promove um Código de Trabalho que permite e abre a porta à desregulação dos horários ou à caducidade da contratação colectiva com o claro objectivo de anular os direitos e conquistas que são resultado da luta de gerações e gerações de trabalhadores?
Não. Não pode falar em nome da esquerda quem assumiu como José Sócrates a ideologia neoliberal no ataque ao mundo do trabalho e aos direitos individuais e colectivos dos trabalhadores que apelidou com acinte de interesses corporativos aquilo que eram direitos legítimos.
É de esquerda e pode falar em nome da esquerda quem desencadeou a mais brutal das ofensivas contra os direitos dos trabalhadores da Administração Pública?
Não. Não é de esquerda quem passou os quatro anos e meio do seu governo a atacar os direitos sociais de toda gente que vive do seu trabalho – trabalhadores da administração pública, professores, enfermeiros, elementos das forças de segurança, trabalhadores e militares, reformados do sector privado e público, e por aí fora.
Não é de esquerda nem pode falar em nome da esquerda quem a coberto das bonitas palavras de modernização e de modernidade, desencadeia uma ofensiva brutal contra o direito das populações à saúde e à educação. Isso esteve, particularmente bem patente na ofensiva sem precedentes para debilitar o Serviço Nacional de Saúde com esse balão de ensaio para uma ofensiva mais geral que foram os encerramentos dos serviços de saúde, apenas travados pela luta popular. 
Quem se assume como “muleta” das orientações e concepções neoliberais e monetaristas que relegam para um segundo plano o crescimento e a criação do emprego, em nome do controlo dos preços?
Que cegamente segue o Pacto de Estabilidade sem olhar às consequência sociais e às consequências para o país com os brutais cortes de investimento?
Não. Não pode falar. Porque nenhum voto da esquerda é útil nas mãos do PS!
É por isso que no próximo dia 27 é preciso dizer basta!, colocando o voto no sítio certo, na CDU, porque esse é voto seguro que não traí e o voto certo para a defesa dos interesses dos trabalhadores, dos reformados, dos agricultores, dos micro, pequenos e médios empresários.

José Sócrates faz da sua reforma da segurança social um atestado de confirmação daquilo que diz da sua política de esquerda.
Um fraco certificado, porém, essa reforma feita exclusivamente à custa de quem trabalha com a imposição de medidas que vão eternizar as situações de pobreza na velhice, impondo uma pensão e reformas crescentemente desvalorizadas. Fraca prova da sua identidade de esquerda esta sua tão cantada reforma que abandonou o principio da aproximação das reformas ao salário mínimo nacional para todas as reformas mais baixas, pela visão assistencialista da direita que põe em causa os direitos sociais como direitos universais. 
Não é de facto de esquerda uma reforma da segurança social que empobrece os pensionistas e acentua as desigualdades, diga o que disser o PS.

O que as políticas do PS revelam na prática é a identidade no essencial dos objectivos e políticas entre os governos do PS e do PSD.

Os propagandistas do PS e do PSD andam numa roda-viva a tentar justificar as suas diferenças.
Esta semana discutiu-se muito a política fiscal. Ouviram falar nalguma proposta de fundo do PS ou do PSD que toque nos grandes interesses e faça justiça a quem vive do trabalho? Não, não ouviram, nem há, porque para o PS e PSD os interesses do grande capital são intocáveis!
É por isso que também nesta matéria, é preciso dizer basta! Basta de Injustiças! Basta de uma política que sacrifica sempre os mesmos.

Apresentam agora os seus programas, mas o que permanece nos seus programas, apesar dos muitos disfarces, são as mesmas soluções e as mesmas orientações que conduziram o país ao atraso e à crise.

Os que têm governado o país são responsáveis pela situação a que se chegou, não têm nenhuma resposta nova e diferente para os problemas.
O que têm em mente e não dizem é continuar a ofensiva contra os salários, as pensões e os serviços públicos e impor novos e mais agravados sacrifícios aos trabalhadores e ao povo. 

Vivemos um tempo de grandes opções. Um tempo que exige corajosas decisões dos portugueses. Porque não basta que a crise internacional se dissipe, são precisas respostas nacionais e com políticas nacionais com o claro objectivo de servir os portugueses e o desenvolvimento do país e combater as causas do nosso atraso.
A política de direita fracassou e já mostrou a quem serve: - aos grandes senhores do dinheiro, da especulação financeira, dos que apenas investem pelo seguro e em sectores de rendimento garantido a coberto da asa protectora de um Estado reconfigurado e moldado aos seus interesses.
É por assim ser que nós dizemos que o grande objectivo nestas eleições é derrotar a política de direita, derrotando os seus protagonistas.


E isso passa não só por confirmar em 27 de Setembro a derrota que o povo português impôs ao PS nas últimas eleições para o Parlamento Europeu, mas também pela redução do peso eleitoral dos partidos da direita.
É preciso romper com o actual modelo de bipolarização estéril para o país assente no PS e no PSD do “vira o disco e toca o mesmo”.
É hoje cada vez mais claro para mais portugueses que a bipolarização é o seguro de vida da política de direita.
Para isso é preciso reforçar a CDU, dar força à CDU para abrir caminho à mudança que o país precisa.
Só com o voto concentrado na CDU se caminhará no sentido da ruptura e da mudança.
Porque o voto na CDU é o voto mais firme e mais contundente na luta contra as injustiças e que em todas as circunstâncias contará para construir uma vida melhor.
Porque o voto na CDU é o voto que rompe com o ciclo de declínio nacional e de regressão social, o voto na força que mais luta por uma nova política.

O voto que conta sempre para defender os interesses dos trabalhadores e do povo, para derrotar a política de direita e construir uma verdadeira política de esquerda.

O voto que o Governo, a direita os grandes grupos económicos mais temem e que mais lhes dói.

O voto na CDU é o voto que premeia os que fizeram um incansável trabalho ao serviço das populações.

O voto para eleger homens, mulheres e jovens com provas dadas e que não faltarão com a sua decisão, a sua proposta e intervenção para a construção de uma vida melhor, de um Portugal com futuro.

O voto na CDU é o voto que é verdadeiramente útil para quem o dá e não só para quem o recebe.

Os graves problemas do país têm solução.

Aqueles que há anos governam o país e os grandes interesses que os suportam querem convencer-nos, querem convencer os portugueses que estamos condenados à pena perpétua da política única. 

Nós  temos uma opinião radicalmente diferente.

Existe uma política e um modelo de desenvolvimento verdadeiramente alternativo e uma força disponível para encontrar os caminhos da sua concretização – a CDU.

Essa política e esse modelo de desenvolvimento alternativo estão no Programa de Ruptura, Patriótico e de Esquerda que apresentámos ao país.

Um programa que perspectiva um novo rumo para Portugal, baseado nos princípios e valores da Constituição da República e que integra como principais objectivos o desenvolvimento económico e a criação de emprego, a redistribuição do rendimento e a justiça social, o aprofundamento da democracia e a afirmação da independência e soberania nacionais.

Um programa de Ruptura, Patriótico e de Esquerda que contrapõe às políticas económicas ao serviço do grande capital, uma nova política de desenvolvimento económico ao serviço do país e que tem como objectivos centrais: o pleno emprego como a grande prioridade; o crescimento económico e a defesa e afirmação do aparelho produtivo nacional como motor do crescimento económico.

Um programa de Ruptura, Patriótico e de Esquerda que contrapõe às receitas do capitalismo neoliberal dominante, a recuperação pelo Estado dos sectores estratégicos da economia, condição para a promoção do desenvolvimento geral do país e garantir um apoio prioritário e preferencial a micro, pequenas e médias empresas.

Um Programa de Ruptura, Patriótico e Esquerda que assume como um dos eixos essenciais de uma política alternativa a valorização do trabalho e dos trabalhadores, através de uma justa repartição da riqueza com a valorização dos salários e do seu poder de compra e o aumento do salário mínimo nacional, da defesa do trabalho com direitos.

Um programa de Ruptura, Patriótico e de Esquerda com uma nova política fiscal para aliviar a carga sobre as classes laboriosas e pequenas empresas.

Uma política de promoção de serviços públicos, nomeadamente um Serviço Nacional de Saúde de qualidade e uma Escola Pública que garanta a gratuitidade de todo o ensino e um sistema público e universal de Segurança Social fortalecido, na base de um novo sistema de financiamento que garanta a elevação das prestações sociais e das reformas.

Uma nova política ao serviço do desenvolvimento regional que rompendo com a política centralista de sucessivos governos adopte uma verdadeira reforma democrática da administração pública, procedendo à criação e instituição das regiões administrativas e garanta um decisivo combate às assimetrias regionais.

Um programa que propõe um conjunto de medidas imediatas que respondem a importantes necessidades das populações e do País.

Medidas como as da alteração dos aspectos negativos do Código do Trabalho, da legislação da administração pública, da Carreira Docente, do direito à reforma aos 65 anos e sem penalizações para carreiras contributivas de 40 anos, independentemente da idade; distribuição gratuita dos manuais escolares para o ensino obrigatório, o acesso à consulta no próprio dia nos Cuidados Primários de Saúde, eliminação do Pagamento Especial por Conta, estabelecimento de valores referência das taxas de juro.

O país precisa na verdade e com urgência de uma outra política e de um governo que em coerência a concretize.
Esta semana PS e José Sócrates tornaram a anunciar o princípio do fim da crise e a recuperação do país.

Não sei se alguém já lhe perguntou, o que é que está a melhorar e para quem? Para os trabalhadores não é certamente. Para o povo não é de certeza!
Querem os portugueses iludidos até às eleições.

Infelizmente e para mal dos portugueses o país continua em profunda recessão e com dramáticos problemas sociais para os quais o governo não tem nem solução, nem programa para lhes responder.

Falam de sinais, mas omitem os factos que mostram o contrário. Em todos os dias desta semana ouvimos e vimos novos encerramentos de grandes empresas e novas situações de lay-off, como são o caso da Rodhe e da Marcopolo ou da multinacional Ara, entre outros.

Novos e preocupantes aumentos do desemprego que já abrange 635 000 trabalhadores. Novos e preocupantes anúncios de quebra da produção industrial. Novas e dramáticas situações na agricultura como é espelho, neste preciso momento, a eminência do desaparecimento do sector leiteiro nacional.

Os problemas do país e a sua solução não se compadecem com as leituras aldrabadas que anunciam o fim da crise em resultado da variação de umas escassas décimas do crescimento do PIB.

O País não pode adiar por mais tempo a mudança e a ruptura com as políticas de desastre nacional.

Está nas mãos dos portugueses no próximo dia 27 dizer Basta! Basta de politica de direita! 

Está nas mãos dos portugueses contribuir para o surgimento das condições para a ruptura e mudança que há muito se impõem na situação política do país, votando na CDU.
Porque quanto mais pesar a CDU em votos e deputados mais peso terá uma política de esquerda mais força terão os que aspiram a uma verdadeira mudança, mais perto estará a alternativa.
O reforço eleitoral da CDU que ambicionamos só pode ser construído pela intensa convergência de muitos milhares de acções e de esforços colectivos e individuais.

Sabemos que não vamos ter uma batalha fácil, mas está nas nossas mãos levar de viva voz a CDU a todos os portugueses numa campanha viva, forte e ampla.
Uma campanha que afirme o distinto projecto da CDU que se apresenta às eleições como uma grande força de Abril, como a grande força da esquerda portuguesa.
A grande força que pelo seu percurso e acção, pelos partidos que a integram e pela empenhada intervenção de milhares de homens e mulheres que lhe dão corpo dá segurança e garantia de uma política de verdade, sempre presente e solidária com a luta em defesa dos direitos e aspirações das populações, dos trabalhadores e do povo.

A grande força que sacudindo as inevitabilidades, o conformismo, animada por aquela confiança e esperança que não fica à espera persiste e luta em todos os espaços e em todas as frentes, por uma vida melhor e por um Portugal de progresso e de futuro.
Como temos vindo a afirmar se pode dizer que na CDU reside a força que junta, que une e torna mais próxima a possibilidade duma ruptura com a política de direita, que não se limitou nem limita a dizer «Basta!», que tudo fará também dizendo «Sim, é possível uma vida melhor!».

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«A Qimonda tem todas as condições para continuar visto que é uma fábrica de enormíssima qualidade.» -- Manuel Pinho, ministro da Economia, 23 de Janeiro de 2009

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