Dar mais força à luta dos trabalhadores
21 de Setembro de 2009

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Sob o lema «Ruptura e mudança. Sim é possível uma vida melhor», realizou-se, segunda-feira, na Casa do Alentejo, em Lisboa, uma iniciativa da CDU «pela valorização do trabalho e dos trabalhadores».

Esta iniciativa, onde estiveram mais de duas centenas de pessoas ligadas ao trabalho e aos trabalhadores, contou com as intervenções de Daniela Santos, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Libério Domingos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, Sérgio Ribeiro, do Comité Central do PCP, Manuel Carvalho da Silva, Secretário-geral da CGTP-IN, e Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP e cabeça de lista da CDU à Assembleia da República pelo círculo eleitoral do distrito de Lisboa.

Libério Domingos, também candidato à Assembleia da República, sublinhou que «este é o momento de agir, de tomar partido, de levar a luta até ao voto». «Este encontro da CDU é, antes de mais um reencontro com aqueles que de forma constante, nas ocasiões que os trabalhadores mais necessitam, sempre lá estão e continuarão a estar. Ao votar na CDU estamos a dar mais força à luta que travamos e aquela que, obrigatóriamente, vamos continuar a travar», afirmou.

Segui-se a intervenção do economista Sérgio Ribeiro. «A situação social agrava-se e as expectativas são assustadoras. O nosso programa, de ruptura, patriótico e de esquerda, não é pessimista. É a alternativa para uma outra economia, para que haja uma vida melhor, para que haja procura interna, de aumento do poder de compra de quem trabalha», acentuou.

Manuel Carvalho da Silva reafirmou, de igual forma, para a necessidade de o voto «ser uma continuidade das nossas opções e das nossas práticas ao longo de todos estes anos». «Todos sabemos, e não é preciso relembrar que o PCP e os comunistas portugueses têm ligação histórica inquestionável na promoção dos valores do trabalho, pela dignificação dos trabalhadores. Essa acção potenciou, ao longo de muitas décadas a acção da luta dos trabalhadores portugueses pelos seus justos anseios», sublinhou, acrescentando: «Quanto mais se conseguiu afirmar esta perspectiva e esse sentido de acção, maior foi o progresso da sociedade».

Por último, Jerónimo de Sousa considerou a alteração ao Código de trabalho, a reforma da Segurança Social e a reforma da administração pública como as «três manchas» do Governo PS, que provocaram a «regressão social» e o «regresso ao passado»

«O Governo PS assumiu-se, com a sua política, o campeão da precariedade e do desemprego», afirmou, lamentando o facto de existirem «pelo menos 630 mil desempregados e um milhão de trabalhadores em regime de trabalho precário». Falou ainda da quebra dos salários reais e das mudanças na política fiscal que agravou os impostos, sobretudo os indirectos, obrigando os trabalhadores, os reformados e os idosos a pagar mais.

 

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