Jantar-comício em Almada
Levar a luta até ao voto
19 de Setembro de 2009

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«Somos a força mais votada para as autarquias locais, fomos a força mais votada nas últimas eleições europeias, e acreditamos que seremos a força mais votada no círculo eleitoral de Setúbal nas próximas legislativas», disse Jerónimo de Sousa, hoje à noite, em Almada.

Depois do banho de multidão de manhã, no Barreiro, o dia de campanha da CDU terminou com um jantar-comício em Almada. Perante uma plateia de mais de 700 pessoas que a plenos pulmões mostraram vezes sem conta a confiança no avanço da CDU, o Secretário-Geral do PCP sublinhou que a jornada pelo distrito desmente as sondagens mais recentes, as quais, acusou, «puxam a CDU para trás».

«Há 20 anos que as sondagens se enganam em relação ao resultado da CDU, e enganam-se sempre para baixo», continuou Jerónimo de Sousa para dizer que «vão novamente enganar-se porque a CDU está a crescer e vai reforçar o número de votos e mandatos no dia 27 de Setembro».

Para Jerónimo de Sousa, «estas não são mais umas eleições. O povo tem uma oportunidade e um instrumento para pôr travão às injustiças, às desigualdades, à corrupção, e esse instrumento é o voto na CDU».

Centrando parte da sua intervenção na questão do desemprego, o Secretário-Geral do PCP lembrou que os números mais recentes do IEFP mostram que em Agosto existiam 501 663 desempregados inscritos, «o maior número jamais registado nos centros de emprego», ao qual temos que acrescer os que «já não se inscrevem porque deixaram de acreditar que podem arranjar trabalho».

Por outro lado, «é incompreensível que o Governo poupe no apoio aos desempregados», contrariamente ao que faz com os grandes grupos económicos e o capital financeiro. «Esses amassam fortunas enquanto o País se afunda», afirmou.

Este é o resultado da política de direita, por isso a CDU insiste «numa política de emprego ligada à defesa e valorização do aparelho produtivo e da produção nacional». Sem isso «não há saída para a crise».

«PS e PSD têm chantageado os portugueses com o falso dilema, mas a questão é se vai continuar o declínio do País ou se escolhemos a ruptura e a mudança», acrescentou Jerónimo de Sousa. «Não há que escolher entre um mal menor - Sócrates ou Manuela Ferreira Leite – há, sim, que escolher o melhor: a CDU, força séria, que trabalha, que honra os seus compromissos, a força dos que estão na política para servir o povo e não para se servirem a si próprios».

«Pensava Sócrates que a maioria absoluta durava uma eternidade. Enganou-se. Foi derrotada pela luta porque governou contra a maioria do povo», considerou ainda Jerónimo de Sousa.

«Todos os que lutaram nunca lá viram nem PS, nem PSD, nem CDS, e só mais tarde lá viram o BE. Mas tiveram sempre ao seu lado a CDU e o PCP, por isso é uma grande palavra de ordem a da nossa juventude: leva a luta até ao voto», concluiu.

Antes de Jerónimo de Sousa, intervieram a presidente da Câmara de Almada e candidata a um novo mandato, Maria Emília de Sousa, a terceira candidata da CDU pelo círculo eleitoral de Setúbal, Heloísa Apolónia, e o cabeça de lista pelo distrito, Francisco Lopes, que destacou a precariedade, o desemprego, a desvalorização dos salários, pensões e reformas, a destruição do aparelho produtivo nacional e a difícil situação das MPME’S como marcas da política de direita no País e no distrito de Setúbal.

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