Ilda Figueiredo no Algarve
08 de Maio de 2009

ImageA jornada de Ilda Figueiredo, que contou também com a presença de Vera Dourado candidata ao Parlamento Europeu, iniciou-se em Olhão, com a inauguração da sede CDU, perante a presença de cerca de três dezenas de activistas. Na ocasião, Ilda Figueiredo afirmou que “dar mais força à CDU é dar mais força a quem no Parlamento Europeu luta pelos interessesdos trabalhadores e os interesses nacionais. Querem condicionar a opção de voto dos portugueses, mas nós com o nosso empenho e determinação não baixamos os braços. Vamos ao contacto com os trabalhadores e aspopulações. Vamos com a confiança de quem tem trabalho feito e a consciência tranquila”.

Num percurso a pé desde a sede até ao Mercado de Olhão, o conjunto de activistas contactaram a população. No mercado uma delegação de uma Associação Local entregou a Ilda Figueiredo uma petição sobre problemas que afectam a Ria Formosa e os que dela vivem. Ilda Figueiredo recordou que sobre esse problema tinha já tido, há pouco tempo atrás, a oportunidade de ter tido um encontro com essa estrutura e tinha feito em Bruxelas uma pergunta à Comissão Europeia. E acrescentou “ com a CDU as coisas não caem em saco roto, nem dizemos cá uma coisa e fazemos lá outra”.

Os representantes da Associação confirmaram terem recebido a resposta da comissão, mas que ela não satisfaz e manifestaram a Ilda Figueiredo o apreço pela sua intervenção.


A jornada prosseguiu na Fuzeta num encontro com pescadores e posteriormente em Quarteira, concelho de Loulé. Em Quarteira, junto à lota, realizou-se um inédito encontro com pescadores onde foram expressas as dificuldades crescentes com que se debate o sector. Ilda Figueiredo afirmou que “dizem que não há dinheiro para apoiar a pesca, mas aquilo que vamos vendo é que há dinheiro para os bancos. É preciso que a 7 de Junho dêem mais força à CDU para que possamos continuar a defender os interesses dos trabalhadores, dos pescadores, dos pequenos empresários, a nossa soberania”.


Em Faro teve lugar uma arruda na Rua de Santo António, com dezenas de activistas da CDU na qual, foi sendo expresso um acolhimento ao voto CDU e onde imperou a palavra de ordem “a 7 de Junho é preciso dar mais força à CDU”. 
A jornada de Ilda Figueiredo terminou com um jantar em Albufeira com sala cheia

A mesa do jantar contou com a presença de camaradas da Comissão Concelhia de Albufeira do PCP,  Rui Fernandes da Comissão Política e responsável pela Organização Regional do Algarve do PCP.

A camarada Vera Susana, em nome da comissão concelhia de Albufeira, saudou todos os presentes e dirigiu um forte Apelo a acção de todos na mobilização para a Marcha de 23 de Maio.
Na sua intervenção, Vera Dourado, saudando a presença de tantos activistas CDU, lançou um olhar sobre a situação regional afirmando que “se confirmam hoje os alertas há muito feitos quanto a um errado modelo de desenvolvimento regional. Hoje cresce de forma galopante o desemprego no Algarve; quase dois em cada três trabalhadores são precários; prossegue o encerramento do que resta de empresas industriais;  cresce o número de trabalhadores cujos salários vão sendo pagos com atraso”. Apelando a que nas próximas semanas se reforce o empenhamento dos activistas CDU no esclarecimento e mobilização para o voto, Vera Dourado lançou um especial convite a uma forte mobilização para a Marcha de 23 de Maio, dizendo que “A Marcha do próximo dia 23 de Maio não é mais uma das muitas manifestações em que participamos. A Marcha de 23 de Maio, inserindo-se na luta contra esta política de direita que tanto mal vem fazendo ao nosso povo, é também um momento para tornar claro que as tentativas para condicionar a luta e o voto dos portugueses, terá de contar com a firme determinação do PCP e da CDU  em prosseguir a luta em defesa da liberdade e da democracia, a luta por uma ruptura com esta política ”.

Ilda Figueiredo começou por afirmar que a “jornada de hoje no Algarve é bem demonstrativa da crescente simpatia das pessoas na CDU. E este grande jantar um grande estímulo para que saia do Algarve com mais força para prosseguir a luta”. E prosseguiu “ Os camaradas e amigos não vêm cá nenhuma televisão. Não estão aqui, nem estiveram durante o dia em lado nenhum. Mas cada um de vós é uma televisão, cada um de vós é testemunha e cada um de vós tem de ser um amplificador da nossa mensagem. Então posso dizer que hoje estão aqui muitas dezenas de televisões e estas ninguém as pode apagar e até ao dia 7 de Junho estarão a trabalhar para esclarecer que o voto na CDU é voto que faz a diferença.


Dizem-nos que não há dinheiro, que é a crise. Mas camaradas e amigos, há milhões para o capital financeiro, para os bancos. Então, a verdade é que há dinheiro para meia dúzia de senhores e isto tem de ser alterado, porque a crise não é para todos e os partidos não são todos iguais. Ainda esta semana impediu-se a aprovação da directiva sobre a organização do tempo trabalho que, a ser aprovada, tanto prejuízo causaria aos trabalhadores, mas também impediu-se a liberalização dos cuidados de saúde. Mas o PS e o PSD estavam preparados para aprovar ambas as medidas, não o fazendo com medo da luta dos trabalhadores e das populações e os reflexos eleitorais. Eis dois exemplos que demonstram a importância de Dar mais força à CDU, de termos mais deputados, de termos mais força para mais e melhor lutar pelos interesses de quem trabalha, pelos interesses nacionais. Eles sabem que a CDU está a subir e por isso lançam campanhas de intimidação, mas nós não nos deixamos intimidar e mostraremos, mais uma vez, que eles terão de contar com esta grande força na luta contra a sua desastrosa política”.   

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