«Não podemos pôr o carro à frente dos bois»
21 de Setembro de 2009

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Durante a arruada pelas ruas da Freguesia, Jerónimo de Sousa esteve no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Vialonga, onde ouviu queixas dos «soldados da paz». «O que faz falta, efectivamente, é uma casa nova. Isto está a rebentar em termos de serviço», afirmou um bombeiro, lamentando o esquecimento do poder central em relação a este tipo de equipamentos.

Presente nesta iniciativa esteve ainda a primeira funcionária que aqueles bombeiros voluntários tiveram. «Estamos há mais de 30 anos à espera de um quartel novo. Estes homens precisam de tudo. As camaratas são pequenas e as ambulâncias ficam todas na rua. Isto é uma vergonha», acusou a senhora, que pediu ao Secretário-geral do PCP: «Não te esqueças dos Bombeiros da Vialonga».

Entretanto, a meio do percurso, interrogado pelos jornalistas se o PCP está disponível para pré-acordos eleitorais, Jerónimo de Sousa afirmou que «não podemos pôr o carro à frente dos bois» e que a CDU está indisponível para acordos «sem mudança de política». «Não nos devemos precipitar. Deixemos o povo livremente assumir as suas opções, depois se verá em conformidade com a relação de forças de forças e em conformidade com o que se quer fazer no plano político», afirmou, acrescentando: «Um dia, quando o povo quiser, participaremos num governo de esquerda, com uma política de esquerda. Não num governo em que, por razões de arranjos e circunstâncias, queiram apenas partilhar o poder e não resolver as questões nacionais, aquilo que aflige o povo.»

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