A CDU é a força da esperança para as mulheres

Regina Marques
 

Regina Marques

A CDU tem na sua génese a força das mulheres na luta pela emancipação e a dignidade. Na luta pela igualdade de direitos. Na luta contra as discriminações com base no sexo. Na sua génese se construiu um forte movimento de mulheres que corporizou e deu ânimo a muitas e muitas batalhas pela participação das mulheres na vida política, na vida social e económica. Um movimento de mulheres, unitário, construído na base de mulheres de muitas profissões e identidades, mulheres sindicalistas, mulheres operárias, funcionária públicas, professoras e muitas mulheres donas de casa, empregadas domésticas ou empregadas de comércio que fizeram ao longo dos anos parte desse movimento de mulheres reivindicativo e interventivo. Um movimento reivindicativo que deu e dá força à CDU e alimenta a esperança porque as causas das mulheres são nobres e justas.

A CDU galvaniza e é força convergente de muitas mulheres para as batalhas eleitorais, por um voto eficaz pela melhoria das condições de vida, pelo direito à igualdade das mulheres na família. Um voto eficaz, que conta sempre, para a intervenção nas empresas, para a solidariedade com as causas próximas dos trabalhadores. Nos bairros, nas cidades e aldeias a CDU conta com as mulheres mobilizando, ouvindo e fazendo suas, as reivindicações pela resolução dos problemas locais, pela construção de infraestruturas que melhorem de facto a qualidade de vida das populações e, em particular, promovam as mulheres na sua dignidade. Por mais arruamentos, pelo abastecimento de água, pelo saneamento básico, pela melhoria das redes de transportes sempre as mulheres foram pioneiras na reivindicação. As mulheres trabalharam para a construção de escolas, infantários e creches para poderem conciliar a sua vida profissional com a vida de mulheres mães, sedentas contudo de participação activa na vida cívica, sindical ou cultural. Hoje mais do que nunca importa trazer esse potencial de entusiasmo para a nossa batalha, um entusiasmo que reforça a nossa luta.

Com a luta, muitas capacidades as mulheres adquiriram, capacidades que devem ser postas ao serviço de uma outra política. Um grande espírito de combatividade perpassou em amplas camadas de mulheres que de norte a sul fizeram greves e manifestações na defesa dos postos de trabalho e por uma profissão digna com direitos. Lutaram contra a feminização da pobreza, contra as violências no emprego e o assédio mas também a violência doméstica. Hoje o confronto das mulheres tem de ser contra as políticas vigentes e cujo responsável máximo é Governo do PS. O combate às políticas da globalização capitalista cujos reflexos são claros nos índices astronómicos da pobreza, mas também do aumento do tráfico e comercialização de mulheres para fins ilícitos, e no aumento da prostituição, nomeadamente com o incremento à prostituição em bares de alterne, é um novo combate que não dispensa ninguém. É um combate contra a degradação de valores das mulheres que também são filhas dos trabalhadores. A CDU na Assembleia da República e na Vida é a força coerente para corporizar as propostas políticas que ponham fim a estas novas formas de escravatura, porque de exploração humana abominável se trata.

Aproveitar o momento das eleições é fundamental para tomar posição. Não podemos ser indiferentes nem cair em bacocos pessimismos. Precisamos de estar confiantes. Confiar, é na CDU! Porque a CDU é força da esperança que tem sempre uma palavra de estímulo à participação das mulheres na luta pela dignidade, contra as discriminações e as desigualdades, algumas parecendo do passado estão hoje ou mais agudizadas ou com outras roupagens. Sim, Confiar na CDU vale a pena, porque a CDU é a força da esperança que ergue, em cada momento, a bandeira da igualdade como valor e como direito, e reconhece o valor acrescentado que representam as mulheres para a economia, para a política, para um desenvolvimento sustentável da sociedade.