«Confiança, confiança, confiança»
25 de Setembro de 2009

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Mais de duas mil pessoas participaram, sexta-feira, no último dia da campanha da CDU, num comício em Braga. Nesta última iniciativa, Jerónimo de Sousa apelou, «nestas horas que faltam, acabar de construir aquele resultado que desmentindo presságios e ilusórias alternativas, está em condições de decidir uma nova política».

«Vamos, nestas horas que ainda faltam, assegurar que esta corrente imensa de confiança da CDU se transforme num substancial reforço em mais votos e mais deputados, indispensáveis a um outro governo e a uma outra política, de ruptura, patriótica e de esquerda», apelou, agradecendo «a todos os homens, mulheres e jovens que por todo o País se envolveram com dedicação e trabalho para assegurar o êxito da grande campanha de mobilização e participação popular que foi a campanha eleitoral da CDU».Passados mais de cinco mil quilómetros, o Secretário-geral do PCP lembrou ainda que a campanha da CDU trouxe para o debate público os problemas dos trabalhadores, as injustiças e desigualdades, os salários, os apoios do Estado aos grupos económicos, a destruição do aparelho produtivo e a necessidade de aumentar a produção nacional e o emprego.

«Uma campanha que deu expressão à exigência de melhores serviços públicos, na saúde, na educação, na segurança social; que falou daquilo que interessa, dos problemas, das políticas, da situação do País e das propostas para uma vida melhor e que, por isso, recusou ficar prisioneira dos “casos”, das “noticias do dia”», afirmou Jerónimo de Sousa, frisando que a campanha foi «dirigida em primeiro lugar aos trabalhadores, vítimas do agravamento da exploração, dos desmandos da política de direita, mas também, aos reformados, à juventude, aos pequenos empresários, aos agricultores, ao povo português».

No final, disse ainda que a CDU «é a força que transporta a real vontade da ruptura e da mudança e dá sentido à possibilidade de construir com a força do povo e a sua vontade um outro rumo e um outro caminho de justiça social e de progresso para Portugal».

Cinco propostas para Braga

Agostinho Lopes, cabeça de lista da CDU à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Braga, avançou com cinco «questões chave» para quebrar os círculos viciosos, «para desatar os o nós cegos». Questões chave bem presentes nos eixos-centrais do Programa Eleitoral do PCP.

A «valorização dos salários e do trabalho e dos trabalhadores», foi uma das medidas apresentadas. «Só assim se conseguirá romper com o modelo de baixos salários e baixo valor acrescentado. Melhores salários são necessários por razões de justiça social», afirmou o candidato, lamentando o facto de haver trabalhadores, com mais de 40 anos de carreira profissional, na mesma empresa, que levam para casa em cada mês o salário mínimo nacional». Agostinho Lopes reivindicou, de igual forma, a «defesa da produção regional», «uma política de reforçado e transparente investimento público», «o desenvolvimento dos serviços públicos em meios, instalações e recursos humanos» e a «necessário regionalização e a criação de um poder regional, que rompa com uma lógica de subordinação e dependência do Minho, às dinâmicas e necessidades da área metropolitana do Porto».

«Com toda a confiança, os trabalhadores e o povo do Minho vão vencer. Com mais força ao PCP, à CDU, venceremos. Com mais luta, com mais votos venceremos», acentuou.

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