O Governo PS atacou a Escola Pública e a dignidade dos Professores

O mandato do Governo/PS que está prestes a terminar fica marcado pela mais agressiva ofensiva contra a Escola Pública e a dignidade social e profissional dos professores e educadores.

Os últimos quatro anos nesta área foram de aprofundamento da política de direita, mantendo-se como linhas condutoras da intervenção governativa a crescente desresponsabilização do Estado, a subalternização de critérios pedagógicos em prol de critérios economicistas e elitistas, o financiamento público do ensino privado e o ataque aos direitos dos profissionais da educação em domínios como a carreira — onde se incluem aspectos como a avaliação do desempenho, a divisão dos docentes em categorias, os horários de trabalho e o regime de concursos.

Não estamos por isso perante uma crise conjuntural, mas sim uma crise estrutural. Não estamos perante uma crise apenas de incompetência dos governantes, mas sim perante uma crise que tem entre as suas principais causas a enorme contradição entre a escola que os portugueses e o país precisam e desejam, e as políticas que têm sido adoptadas pelas classes dominantes do sistema capitalista em Portugal.

É neste quadro que deve ser enquadrada a ofensiva contra os professores e os seus direitos laborais. A imposição de um novo Estatuto da Carreira Docente (ECD) que tem como principais objectivos: desvalorizar social e profissionalmente os professores e dificultar e impedir a progressão na carreira aos docentes, dividindo-a perversamente em duas, assim como um modelo de avaliação de desempenho injusto, estiveram na origem de um intenso processo de luta que se iniciou em Outubro de 2006.

As maiores manifestações de sempre dos professoresUnidade, confiança e determinação em defesa da Escola Pública

A resposta dos professores, mobilizados pelo movimento sindical docente foi uma impressionante demonstração de unidade e força que obrigou o Governo a conter a sua ofensiva. A luta contra o modelo de avaliação do desempenho foi o mote para as grandes manifestações nacionais de 8de Março de 2008, 8 de Novembro de 2008 e 30 de Maio de 2009 e de duasimportantes greves nacionais em 3 de Dezembro de 2008 e 19 de Janeiro de 2009com adesões superiores a 90%.Nunca anteriormente os professores e educadores tinham estado envolvidos num processo de luta tão prolongado e participado como nestes últimos três anos.

 

 

Os professores têm razões para no próximo dia 7 de Junho votarem na CDU

A CDU e as forças que a integram estiveram desde o primeiro momento ao lado da luta dos professores, pela voz do PCP foi apresentada na Assembleia da República uma proposta de revogação do modelo de avaliação, e a defesa da escola pública, gratuita e de qualidade assumiram-se como um eixo essencial para a ruptura com a política de direita, que a CDU propõe ao país.

A solidariedade da CDU para com a luta dos professores, a activa e combativa intervenção da CDU em defesa da Escola Pública, o papel e o prestígio de centenas de professores que são activistas da CDU nas escolas do nosso país, confirmam uma força ligada à vida das escolas, empenhada em resolver os problemas do ensino e determinada a construir uma vida melhor. Por tudo isso os professores no dia 7 podem confiar na CDU.

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