Candidatos visitam o Centro Tecnológico do Calçado de Portugal em S. João da Madeira
10 de Setembro de 2009

ImageA pedido da CDU, decorreu ontem uma visita ao Centro Tecnológico do Calçado de Portugal na qual participaram Miguel Viegas e Fátima Guimarães, candidatos da CDU pelo círculo de Aveiro às próximas eleições legislativas de 27 de Setembro.

A pedido da CDU, decorreu ontem uma visita ao Centro Tecnológico do Calçado de Portugal na qual participaram Miguel Viegas e Fátima Guimarães, candidatos da CDU pelo círculo de Aveiro às próximas eleições legislativas de 27 de Setembro.

O Centro Tecnológico do Calçado de Portugal (CTCP) é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 1986 pela APICCAPS (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos) e dois Institutos do Ministério da Economia, o IAPMEI e o INETI. Tem como principais objectivos entre outros, apoiar técnica e tecnologicamente as empresas da fileira do calçado, promover a formação e a melhoria da qualidade dos produtos e processos industriais, ou realizar e dinamizar trabalhos de investigação e desenvolvimento.
 
Durante cerca das duas horas que durou a visita, ambos os candidatos puderam, para alem de conhecer por dentro toda a valiosa actividade do Centro, compreender melhor o funcionamento desta importante parceria que permite prestar uma assistência fundamental a centenas de pequenas e médias empresas que não têm dimensão suficiente para gerar este tipo de serviço no seu próprio seio. Daí a relevância desta instituição que, ao agrupar as empresas do sector, consegue reunir os recursos necessários ao financiamento de inúmeros projectos na área da inovação, da investigação ou da certificação, que por sua vez beneficiam toda a fileira do calçado e afins.

Este exemplo de boas práticas, muito embora não isento de problemas de diversa ordem, muitos dos quais relacionados com atrasos no cumprimento de contratos de financiamento, acaba por demonstrar, nas palavras de Miguel Viegas, a necessidade de politicas de incentivo à criação deste tipo de organismos que permitam às PMEs, responsáveis por mais de 95% dos postos de trabalho, ultrapassar dificuldades que decorrem da sua reduzida dimensão. A historia remota e recente prova-nos no entanto que estas estruturas associativas de cariz ou não interprofissional não nascem de geração espontânea. Implicam sempre políticas públicas activas capazes de envolver todos os actores de cada fileira, garantindo o seu suporte até ganharem autonomia. Nesta medida, nenhum governo deveria demitir-se deste desígnio fundamental sob pena de vermos desaparecer, a cada dia que passa, o nosso aparelho produtivo. Como ficou dito ao longa da reunião, bastaria uma pequena parte dos milhões de euros concedidos nos últimos anos a meia dúzia de multinacionais, muitas das quais hoje de malas aviadas, para defender e fortalecer sectores tradicionais como o têxtil a pesca ou a agricultura que tanto deram e tanto têm a dar ao nosso País.

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«A Qimonda tem todas as condições para continuar visto que é uma fábrica de enormíssima qualidade.» -- Manuel Pinho, ministro da Economia, 23 de Janeiro de 2009

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