Jerónimo de Sousa apelou às pessoas com deficiência para utilizar o seu voto para penalizar a política do Governo, votando, no domingo, na CDU, que tem propostas para um futuro melhor e mais próspero.

No final da iniciativa, depois de criticar o encerramento de várias escolas, um pouco por todo o País, «onde se registou um afastamento brutal e desumano de dezenas de milhares de alunos, com necessidades educativas especiais», Jerónimo de Sousa defendeu «a promoção do acesso efectivo dos deficientes ao mercado de trabalho, combatendo a precariedade laboral, o aumento real dos salários para a generalidade dos trabalhadores e efectivar a igualdade de tratamento no emprego e na profissão, como medidas de combate às formas de discriminação, combatendo também condições de trabalho inferiores ou degradadas».

Reivindicou ainda «maior protecção nos acidentes de trabalho, com a revogação das normas que fragilizam os sinistrados e a regressão do regime jurídico dos acidentes de trabalho», «alargar a capacidade de prestação de cuidados pelo SNS para responder às necessidades específicas das pessoas com deficiência» e a «garantia do reforço, do papel do sistema público de segurança social, universal e solidário, no reforço da protecção social, para as pessoas com deficiência e as suas famílias no âmbito do reforço das prestações sociais».

«No dia 27 de Setembro abre-se uma nova etapa, um novo curso, a perspectiva da inversão desta política completamente errada e anti-social em relação às pessoas com deficiência», sublinhou, frisando: «vocês têm de ser, de facto, protagonistas nesta causa nobre, nesta luta tão justa das pessoas com deficiência, pensando particularmente nas crianças, que é possível uma vida melhor».