Jerónimo de Sousa no Couço
Compromisso com o povo
23 de Setembro de 2009

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«Têm-nos perguntado muitas vezes se estamos disponíveis para assumir compromissos. O nosso compromisso é só um: com o povo», disse Jerónimo de Sousa no encerramento de um almoço-comício no Couço.

A três dias do encerramento da campanha para as legislativas, a caravana da CDU iniciou no Couço uma jornada que passa ainda por Santarém e termina com um comício em Alpiarça. Na «aldeia vermelha», cerca de 250 pessoas participaram na iniciativa, o dobro das que inicialmente estavam previstas, confirmando não apenas que nesta terra continua a ser o povo e o seu Partido quem mais ordena, mas também que a CDU se reforça e cresce mesmo em localidades onde a sua influência social, política e eleitoral já é esmagadora.

A afluência ao almoço foi de tal forma massiva que já muitos se deliciavam com a incomparável sopa de carne, e ainda outros tantos se acomodavam no pátio exterior, contíguo ao salão da Casa do Povo. Com imaginação e a infatigável generosidade militante, todos partilharam o repasto, confirmando, mais uma vez, que a distribuição por igual do que a todos pertence é aqui levada muito a sério.

Força rejuvenescida

A iniciar as intervenções, Luís Alberto, presidente da Junta de Freguesia e cabeça de lista da CDU às próximas eleições de 11 de Outubro, chamou os candidatos à autarquia local, uma lista cujo membro mais jovem tem 18 anos, e o «jovem menos novo», gracejou Luís Alberto, tem 80 anos. Em média, a idade dos membros da lista da CDU à freguesia do Couço ronda os 40 anos, facto assinalável e que comprova, lembraria mais adiante o secretário-geral do PCP, que os mais novos assumem o posto de combate dos mais velhos e experientes na luta.

Em seguida, foi a vez da primeira candidata da Coligação à Câmara Municipal de Coruche lembrar que a autarquia PS tem votado as freguesias ao abandono, em especial o Couço.Acresce que o PS tem andado a fazer campanha com a escola básica e o centro de saúde do Couço, mas a verdade é que foi a luta da população e a insistência dos deputados do PCP na Assembleia da República que garantiu as infraestruturas, explicou Hortência Nunes antes de recordar que a presidente da Assembleia Municipal de Coruche e deputada do PS votou contra as propostas sobre estes equipamentos apresentadas pelo PCP no parlamento. «Não podemos confiar em gente que assim procede», concluiu

A encerrar a iniciativa, o secretário-geral do PCP sublinhou que «muitos dos rostos que aqui estão mostram as marcas da vida e da luta», «velhos que muitas vezes se esquece que já foram novos e que desde sempre lutaram por um futuro melhor», por isso mereciam ser considerados nas políticas do governo.

Mas, pelo contrário, o que o executivo do PS lhes deu, faltando ao prometido, foi a mesma política de reformas inferiores a 300 euros. Política de direita que esqueceu ainda a promessa de criação de 150 mil empregos e lançou um ataque sem precedentes contra os trabalhadores.

«Então um partido de esquerda aprova aquele Código do Trabalho? Não, isto não é um partido de esquerda, é um partido que optou por praticar uma política de direita», um partido que «não teve em conta o povo, só o grande capital», por isso é justo dizer que este governo «deu mais riqueza aos mais ricos e mais pobreza aos mais pobres», sublinhou Jerónimo de Sousa.

Neste contexto, a única e verdadeira alternativa é votar na CDU, a força que não baixa os braços, que acredita que é possível uma mudança de política para uma vida melhor, a força cujo único compromisso é com o povo, expressou Jerónimo de Sousa.

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