Encontro com pescadores e reformados
Soluções para uma vida melhor
19 de Setembro de 2009

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Depois de um banho de multidão nas ruas do Barreiro, a caravana da CDU rumou a Sesimbra para um almoço com a comunidade piscatória. O mar e os problemas que enfrentam os que dele dependem foram o prato forte desta iniciativa.

À refeição típica num restaurante no Porto de Abrigo, seguiram-se as intervenções políticas, com o presidente da Câmara de Sesimbra e candidato a novo mandato pela CDU, Augusto Pólvora, a lembrar que depois da adesão de Portugal à comunidade europeia a pesca naquela localidade perdeu mais de dois mil profissionais. «Dos 3000 pescadores então existentes, restam apenas cerca de 800», precisou.

Em seguida, Jerónimo de Sousa sublinhou que este é o resultado da conjugação das políticas europeias para o sector – com total acordo e complacência por parte de PS, PSD e CDS – com as orientações seguidas por sucessivos governos, pautadas pela destruição e desinvestimento no nosso aparelho produtivo, de que o abandono das pescas e da comunidade piscatória de Sesimbra são exemplos lapidares.

No próximo dia 27 de Setembro, considerou ainda o secretário-geral do PCP, é também isto que está em causa, bastando olhar para as propostas dos vários partidos que se apresentam às eleições para perceber quem está ao lado dos pescadores e quem nada tem para lhes dizer. De todos os programas eleitorais, apenas o do PCP tem uma análise, soluções e propostas para uma política de pescas, concluiu.

«Reformado organizado»

A meio da tarde, Jerónimo de Sousa e os primeiros candidatos da CDU pelo círculo eleitoral de Setúbal seguiram para um encontro com reformados no Pinhal Novo. A recebe-los, a presidente da Câmara Municipal de Palmela e dezenas de militantes e amigos da CDU.

Depois de uma breve visita às instalações da Associação de Reformados daquela freguesia e de dois dedos de conversa com muitos do presentes, Jerónimo de Sousa dirigiu algumas palavras aos que «deixaram para trás uma vida de trabalho», entre os quais, «aqui presentes, muitos ferroviários cuja luta contribuiu para a conquista de direitos fundamentais» do Portugal democrático.

Mas para os reformados pensionistas e idosos a política de direita têm sido ingrata. Mais de um milhão de reformados vivem hoje na pobreza. Muitos contam os tostões, pouco mais de 200 euros, e vêm-se obrigados a fazer opções: depois de pagar a renda de casa, a água, a luz, o gás, têm a conta da farmácia e ficam confrontados com a escolha entre uma refeição decente e os medicamentos sem os quais não podem passar, referiu.

Faz falta uma política do medicamento de acordo com os interesses e necessidades dos mais velhos, e por isso nos vamos bater, concluiu Jerónimo de Sousa.

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