Saúde
Falta de médicos

Combatendo a propaganda do governo, assente na criação de Unidades de Saúde Familiar, que anunciava a resolução dos problemas dos cuidados primários de saúde, em particular a falta de médicos de família, demonstrámos que em numerosas situações, essas unidades foram constituídas retirando médicos de outras.

Custo dos medicamentos

O governo PS tomou várias medidas no sentido de diminuir as comparticipações na compra de medicamentos, na lógica da diminuição da despesa pública sem olhar a meios, aumentando em consequência a despesa suportada directamente pelas populações e em especial pelos reformados. Foram as diminuições dos escalões de comparticipação, a eliminação de majoração dos medicamentos genéricos, a descomparticipação de muitos medicamentos que, a par da manutenção do injusto sistema do preço de referência, e apesar da diminuição nominal do preço dos medicamentos, se traduziram num aumento dos custos para os utentes em pelo menos 95 milhões de euros. O PCP denunciou desde o início esta política, que foi sendo negada pelo governo, mas acabou por ser confirmada pelo próprio ministro Correia de Campos, depois de sair pelo governo.

Taxas moderadoras

Em flagrante contraste com os princípios constitucionais, o governo PS continuou, como o anterior a aumentar as taxas moderadoras, quer através do custo dos actos, quer através da inclusão de novas áreas taxadas, com destaque para as cirurgias de ambulatório e os internamentos. Nestas novas taxas, tal como aliás na maioria das já existentes, ficou evidente que não se trata de moderar qualquer tipo de consumo abusivo de cuidados de saúde, mas sim de introduzir progressivamente a lógica do co-pagamento dos cuidados de saúde. Se dúvidas houvesse, as palavras escritas por Correia de Campos, já depois de sair do governo, vieram comprovar que tínhamos razão. O PCP propôs por diversas vezes a revogação das taxas moderadoras, de todas e não apenas as da cirurgia do ambulatório e do internamento como ainda recentemente fizeram PSD, CDS-PP e BE.

Amadora-Sintra

Após muitos anos de denúncia da situação de prejuízo público e para os utentes da concessão privada da gestão do Hospital Amadora-Sintra, incluindo várias propostas de criação de uma comissão de inquérito que analisasse a impunidade de que esta gestão privada gozava no incumprimento do contrato, o governo acabou finalmente por reaver para o Estado a gestão desta unidade, como o PCP tinha vindo a defender.

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«Precisamos de um ministro igual a este (Manuel Pinho)» - António Chora, coordenador da CT da Autoeuropa e dirigente do BE, Diário de Notícias, 8 de Julho de 2009

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