Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP
PCP no Acto Público de Apresentação da CDU 2009
15 de Janeiro de 2009
ImageNo Acto Público de Apresentação da CDU 2009, Jerónimo de Sousa destacoua CDU como um espaço de participação democrática para todos ostrabalhadores, reformados, jovens, mulheres, intelectuais,agricultores, pequenos e médios empresários e democratas, preocupadoscom o rumo do país e que querem acertar as suas aspirações, os seusinteresses legítimos e a sua luta com o seu voto.

Assinalamos hoje neste acto público da Coligação Democrática Unitária um momento simultaneamente de afirmação e de compromisso. Afirmação do que, pela sua intervenção, pelo trabalho que realiza e pela coerência do seu percurso e das suas posições, a CDU representa. E de compromisso de que neste projecto, nesta coligação e nas forças que lhe dão suporte continuará a residir a mesma e inabalável determinação de trabalho e de luta por uma vida melhor, a mesma e assumida vontade de fazer da CDU um reconhecido espaço de participação unitário e de intervenção democrática, a mesma convicção dos que se não acomodam e resignam às dificuldades e confiam num Portugal de progresso.

Pelos partidos que a integram, a CDU dá segurança e garantia duma política de verdade, sempre presente com solidariedade, com luta e com proposta na defesa dos interesses, direitos e aspirações dos trabalhadores e das populações. Aqui se marcou presença junto dos trabalhadores em cada luta na defesa do direito ao trabalho e ao trabalho com direitos, junto das populações em defesa da escola, da unidade de saúde ou do serviço público. Aqui esteve sempre aquela força combativa que afirmou direitos e conquistas sociais. Força de Abril e do que Abril abriu de esperança, a CDU aqui está neste ano 35º após a revolução dos cravos com a mesma determinação na afirmação do Poder Local democrático, na defesa dos direitos sociais, económicos e culturais, na defesa da democracia e da liberdade.

Força de proposta e combativa intervenção na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, em defesa dos interesses nacionais, de uma política de rendimentos favorável a quem trabalha, de promoção da produção nacional e defesa do nosso aparelho produtivo, de menos injustiças e mais igualdade, na defesa do ambiente e da qualidade de vida dos portugueses, de maior coesão económica, social e territorial, de construção de uma Europa de paz e cooperação.

Força de proposta e de luta, mas também de trabalho, realização e obra.

Ao longo de 30 anos, a CDU deu prova de uma intervenção distintiva nas autarquias. Distintiva, pela proximidade às populações e pelo incentivo à participação enquanto factor e condição essencial para uma gestão democrática; distintiva, pela forma como desde a primeira hora assumiu a solução dos problemas de infra-estruturas básicas como um primeiro elemento de desenvolvimento centrado nas necessidades essenciais das populações; distintiva, pela forma como lançou e concretizou as bases de planeamento e de ordenamento municipal e também regional, indispensáveis a um desenvolvimento sustentável; distintiva, pela forma integrada como associou à construção de equipamentos culturais, sociais e desportivos programas de envolvimento e participação que estão na base da singular democratização, que a caracteriza, da cultura e da prática desportiva; distintiva, pela atenção e sensibilidade social que se tem traduzido na contribuição para atenuar desigualdades. A CDU afirmou-se — como largamente é reconhecido, mesmo entre adversários, como uma força associada ao que de melhor e mais inovador foi feito na gestão das autarquias.

Espaço de participação democrática e de opção eleitoral para todos aqueles – trabalhadores, reformados, jovens, mulheres, intelectuais, agricultores, pequenos e médios empresários, democratas – que estão preocupados com o rumo a que o país está a ser conduzido. Para todos os que querem acertar as suas aspirações, os seus interesses legítimos, a sua luta com o seu voto.

A CDU afirma-se, com redobrada actualidade, como um grande e reforçado espaço de convergência democrática e de alternativa política, de todos aqueles que, afrontados pela política de direita, hoje exigem a ruptura com essa política e uma inequívoca e consistente política de esquerda. Pela coerência do seu projecto e a garantia que o seu percurso unitário e democrático testemunham, a CDU é a única força cujo reforço eleitoral e político pode pôr fim à alternância e abrir portas à construção de uma alternativa política. Força que, sacudindo as inevitabilidades, o conformismo, animada por aquela confiança e esperança que não fica à espera, persiste e luta por um outro rumo da política nacional.

Com verdade se pode dizer que aqui na CDU reside a força que junta, que une e torna mais próxima a possibilidade duma ruptura com a política de direita, que não se limitou nem limita a dizer «Basta!», que tudo fará também dizendo «Sim é possível uma vida melhor!».

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