A importância de estar «lá»…
24 de Setembro de 2009

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A primeira oradora da grande noite do Campo Pequeno foi Rita Rato, da Juventude CDU e terceira candidata da lista da coligação por Lisboa. Na sua intervenção, a jovem candidata destacou a «campanha imparável» realizada pela Juventude CDU em todo o País. Campanha que, garantiu, tem uma profunda ligação ao pulsar da vida dos jovens e continua durante o dia de amanhã em várias escolas e empresas.

Em vários contactos realizados nestas inúmeras acções, afirmou Rita Rato, «ouvimos muitas histórias dramáticas». Como a dos trabalhadores que dormem em contentores junto ao estaleiro da Lisnave, em Setúbal, ou os que para ali se deslocam todos os dias de madrugada em busca de um tão incerto quanto desejado emprego. A maioria regressa a casa sem ele; todos voltam no dia seguinte a pedinchar, uma vez mais, por trabalho…

Rita Rato

Num call-center de Lisboa, um jovem trabalha de segunda-feira a domingo, 58 horas por semana. O contrato é semanal e o salário pouco superior a 500 euros.

Nas universidades as coisas também não estão bem, afirma a candidata. A tomada de posse dos novos órgãos de gestão da Universidade de Lisboa foi «arrepiante», pois ao mesmo tempo que deles se arredou os estudantes lá estão os representantes da sociedade civil, como Paulo Teixeira Pinto, antigo presidente do BCP. No Secundário, lê-se textos sobre ambição da autoria de… José Sócrates.Em todos estes sectores houve fortes lutas e «chegou a hora de levar a luta até ao voto», declarou Rita Rato, afirmando em seguida que se sente, nas várias escolas e empresas, um «crescente apoio à CDU».

Heloísa Apolónia, deputada do Partido Ecologista «Os Verdes», também valorizou a presença constante na rua, fora dos períodos eleitorais. «Nós andamos pelo País, conhecemos a realidade.» Declarando que Portugal precisa de uma política de esquerda, Heloísa Apolónia questionou se alterar para pior o Código do Trabalho ou modificar a lei da água tendo em vista a sua privatização seria praticar uma política de esquerda». «Não! É governar à direita.» O voto na coerência, na integridade e na lealdade é na CDU.

Já o presidente da ID, João Corregedor da Fonseca, mostrou-se certo de que «vamos aumentar a nossa votação e o número dos nossos deputados».

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