O povo não vai em delicadezas
15 de Setembro de 2009

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Um dos momentos que mais ressoou no comício que a CDU realizou em Guimarães foi quando Jerónimo de Sousa notou o ar delicado, arrependido, bonzinho, com que o primeiro-ministro agora aparece na caça ao voto.

«Mas camaradas, o José Sócrates delicado não é o José Sócrates verdadeiro», alertou. O genuíno «é o que impôs o Código de Trabalho, pondo em causa direitos dos trabalhadores que resultaram da luta de gerações; é aquele que perante os dramas sociais restringe o subsídio de desemprego; é aquele que tudo fez para trucidar os professores, os trabalhadores da administração pública e todos os que se opusessem às suas políticas», frisou.

«José Sócrates anda a dizer que o País já está outra vez no bom caminho. Que estamos no fim da crise e o País está em recuperação», continuou. «Infelizmente e para mal dos portugueses o País continua em profunda recessão e com dramáticos problemas sociais para os quais o Governo não tem nem solução, nem vontade política para lhes responder», acrescentou. Neste contexto, «é tempo de acabar com as mistificações» propagandeadas pelos que, «governando à direita, se apresentam a falar em nome da esquerda», acentuou.

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