Jerónimo de Sousa em Algés e Lisboa
Combater as injustiças e a precariedade
15 de Setembro de 2009

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O quarto dia de campanha da CDU para as Eleições Legislativas, no qual participou Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP, ficou marcado, na parte da manhã, por uma arruada pelas ruas de Algés e por uma reunião, em Lisboa, com a Comissão de Trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos.

Pelas ruas de Algés, um pouco depois das 9 horas da manhã, a azafama do dia-a-dia de quem trabalha sentia-se nos rostos, ainda ensonados, de todos aqueles que se dirigiam para o comboio e para as camionetas que os iriam levar para o seu destino. Na rua Damião de Góis, um amontoada de pessoas, empunhando as bandeiras da CDU, esperavam, ansiosamente, a chegada de Jerónimo de Sousa, que não os fez esperar muito mais tempo. Para além das já tradicionais fotografias, programavam-se futuras iniciativas, com vista a levar, mais longe, a todas as pessoas, a necessidade do voto na CDU. «Quinta-feira conto contigo», lembrava um activista da Coligação, por entre o barulho, ensurdecedor, das palavras de ordem que se iam gritando.

Depois dos tradicionais comprimentos, a comitiva da CDU rumou para o Mercado de Algés, onde, por onde passava, recebia palavras de confiança e esperança num bom resultado eleitoral. «Muita sorte para o dia 27 de Setembro», dizia uma senhora, abraçando o candidato, por Lisboa, à Assembleia da República.

Numa loja de comércio local, chegou mesmo a ouvir os desabafos de uma reformada que, segundo se queixou, vive na «miséria». «Em Portugal, há cerca de um milhão de pessoas a viver com uma reforma inferior a 300 euros», informou Jerónimo de Sousa, que prometeu, com a eleição de mais deputados da CDU, «uma vida melhor» para os trabalhadores e para a população portuguesa.
No final da visita, em declarações aos jornalistas, o Secretário-geral do PCP, que se fez acompanhar por Armindo Miranda, da Comissão Política, e por Cláudia Madeira, do Partido Ecologista «Os Verdes », alertou para a necessidade de Portugal aproveitar os fundos comunitários, nomeadamente na construção do TGV. «Se isso acontecer, os alemães, os holandeses e os franceses ficam muito agradecidos», acrescentou.


CGD ao serviço do desenvolvimento económico

A comitiva da CDU seguiu, depois, viagem para Lisboa, para uma reunião com elementos da Comissão de Trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD). No local, Jerónimo de Sousa, acompanhado por Palmira Areal e Jorge Delgado Martins, candidatos do sector financeiro das listas da CDU, criticou a recusa da administração do banco público de se reunir com representantes da Coligação, bem como da comunicação social, que foi «barrada» à entrada.
Enquanto decorria a reunião, os activistas e apoiantes da CDU distribuíam um documento aos trabalhadores da CGD, que alertava, entre outras situações, para o «alargamento ilegal do horário de trabalho» e para as «discriminações salariais e degradação dos salários e pensões».
À saída do encontro, o Secretário-geral do PCP lamentou o facto de os trabalhadores não beneficiarem «dos lucros abissais» que se verificam na CGD e alertou para o «aumento de precariedade», com a substituição de bancários por «trabalhadores com recurso a trabalho temporário». «A CGD deveria ser direccionada para o desenvolvimento económico, apoio às famílias e às micro, pequenas e médias empresas, dando o exemplo que pudesse influenciar até as posturas dos concorrentes privados», defendeu.

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