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Calorosa recepção popular em Almada

O povo está com a CDU

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A quatro dias da ida às urnas, a caravana da CDU foi recebida por uma multidão em Almada, recepção calorosa – notou Jerónimo de Sousa – que contraria os que dizem que a Coligação está apenas a resistir. Pelo contrário, disse, a CDU está a crescer e a avançar, e assim continuará até ao dia 5 de Junho.

O aumento da influência eleitoral da força que propõe uma alternativa patriótica e de esquerda assenta em intervenção concreta, explicou o secretário-geral do PCP. Almada é um exemplo claro disso mesmo, pois sendo «um ex-libris da nossa gestão autárquica, é a prova de que é possível exercer o poder e estar sempre ao lado dos trabalhadores».
É pois pela acção, e não pelas palavras ou promessas vãs, que se prova a diferença da CDU, insistiu o dirigente comunista perante as cerca de duas centenas de militantes que o acompanharam na arruada pelo centro da cidade.
Exemplar, ainda, mas desta feita do rumo a que a política de direita conduziu o País, os numerosos encerramentos de empresas no concelho, referiu Jerónimo de Sousa, orientação seguida por PS, PSD e CDS que destruindo o nosso aparelho produtivo, desperdiça uma das maiores riquezas locais, os «trabalhadores e os seus conhecimentos» e «compromete as novas gerações».

Autarcas juntaram-se à luta

Depois do contacto com a população de Almada, o secretário-geral do PCP seguiu para um almoço com autarcas eleitos pela CDU, exemplos concretos da capacidade de governação dos comunistas e dos seus aliados, lembrou.
Tendo o Tejo como pano de fundo e acompanhado por mais de duas dezenas de presidentes de câmaras municipais, Jerónimo de Sousa frisou que o acordo assinado por PS, PSD e CDS com a troika estrangeira perspectiva não só «o corte de verbas para o poder local, mas também a alienação de património».
Essa linha terá graves consequências para as populações e os trabalhadores, já que, face à continua destruição da produção nacional e ao consequente aumento de desemprego, são muitas vezes as autarquias que servem de «almofada social», respondendo às dramáticas situações vividas por milhares de famílias e promovendo a fixação de população.
Questionado pela comunicação social sobre os mais recentes dados do desemprego, Jerónimo de Sousa sublinhou ainda que estes provam o que a CDU tem vindo a dizer, isto é, «se não houver aposta na produção nacional, não se cria mais riqueza nem mais emprego», e andaremos «de estatística em estatística» até atingirmos o que a própria troika admite, um milhão de desempregados em Portugal.

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