Porto | Mais de 1000 pessoas em arruada no Porto

No apoio à CDU a força do povo

30 Setembro

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Uma recepção calorosa envolveu o Secretário-Geral do PCP no seu regresso, esta quarta-feira, ao Porto, onde participou, ao fim da tarde, numa grande arruada, bem no coração da cidade. Foram mais de mil os activistas e simpatizantes da CDU que integraram o desfile que partiu da Praça da Liberdade, subiu a 31 de Janeiro e terminou na Rua de Santa Catarina, sempre em ambiente de grande determinação, entusiasmo e confiança.

Pelo caminho não faltaram as manifestações de simpatia, apreço e apoio dirigidas a Jerónimo de Sousa, que encabeçava o desfile, entre candidatos da CDU pelo distrito do Porto, e dirigentes regionais e nacionais do PCP e do PEV.

A sublinhar o clima de crescente confiança que perpassa entre os apoiantes da CDU estiveram as palavras de ordem, ressoando entre as belas fachadas daquele centro histórico, com centenas de vozes a gritar «CDU avança com toda a confiança, «Temos razão, CDU é solução», «Abril de novo, com a força do povo».

Confiança na concretização dos objectivos traçados – garantir mais votos e deputados – foi de resto o traço dominante no período de intervenções que encerrou esta «bela iniciativa», segundo as palavras do líder comunista, proferidas naquela que é a rua que fervilha de comércio na cidade Invicta.

«Uma demonstração de força e apoio que dá confiança para a obtenção de um grande resultado no domingo», afirmou João Torres, a quem coube apresentar os oradores e os elementos da mesa, entre os quais estavam João Corregedor da Fonseca, Heloísa Apolónia e Jorge Machado, primeiro candidato da CDU pelo distrito do Porto.

Também este último, deputado do PCP, viu na forte adesão popular à arruada um sinal que «reforça o sentimento» de que a CDU obterá um grande resultado no distrito», sem contudo deixar de apelar a que até domingo «cada um se assuma como um esclarecedor, como um candidato com todo o empenho».

Heloísa Apolónia, por seu lado, pôs o acento tónico na crítica à Comissão Europeia por dizer que Portugal ainda tem margem para subir impostos, através nomeadamente da fiscalidade ambiental, defendendo que isso é «roubar dinheiro às pessoas». A solução, pelo contrário, sustentou, é que a fiscalidade seja um «incentivo para melhores desempenhos ambientais e não carregar as populações com impostos».

Jerónimo de Sousa, depois de destacar a importância do que está em jogo nesta batalha que vai «determinar a evolução do País nos próximos quatro anos» – escolher um de dois caminhos: entre continuar a mesma política de retrocesso e dependência ou encetar um caminho novo que faça a ruptura e para o qual convirjam os democratas e patriotas – fez um apelo directo ao voto lembrando que a CDU «sempre honrou a palavra dada», é a força que afirma que a «soberania reside no povo» e não nas «instâncias europeias», sendo ainda a força política que no dia 5 «lá estará, no sítio certo, ao lado dos trabalhadores, dos reformados, dos pequenos e médios empresários», em defesa dos seus interesses, em defesa de um Portugal com futuro.