Braga | Nas Taipas, Guimarães

Carla Cruz na Festa da Fraternidade

1 Agosto

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Realizou-se neste fim-de-semana  a décima edição consecutiva da Festa da Fraternidade, nas Taipas, no concelho de Guimarães. A iniciativa, organizada pela Comissão de Freguesia das Taipas do PCP, contou com momentos culturais, de convívio e culminou com um comício no sábado à noite, com a participação da deputada do PCP e primeira candidata da CDU pelo distrito de Braga, Carla Cruz, às eleições legislativas de 4 de Outubro.

Durante os dias 31 de Julho e um de Agosto, o Mercado Velho das Taipas contou com a presença de centenas de pessoas que ali se dirigiram para visitar a décima edição da Festa da Fraternidade. Das várias actividades, que não descuraram o convívio e os petiscos tradicionais, destaca-se a apresentação do livro “O 25 de Novembro a Norte”, de Jorge Sarabando, no final da tarde de sábado, com a participação do autor e ainda de António Lopes, destacado dirigente comunista no distrito na altura.

Após a animação musical a cargo de Jorge Lomba, que animou os presentes noite adentro também, realizou-se o comício, com a presença de Carla Cruz, cabeça de lista da CDU pelo distrito; Pedro Ribeiro, segundo candidato e eleito na Assembleia Municipal de Guimarães; Francisca Goulart, terceira candidata e membro da Comissão Política da Juventude Comunista Portuguesa; Mariana Silva, membro do Conselho Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes” e quinta candidata; e ainda Torcato Ribeiro, vereador da CDU na Câmara Municipal de Guimarães e Gildásio Ferreira, membro da Comissão de Freguesia das Taipas do PCP.

Para abrir o momento político, Gildásio Ferreira destacou o importante papel que o PCP e os seus parceiros de coligação na CDU têm em defesa das populações e das suas aspirações, como é exemplo o trabalho do eleito na Assembleia de Freguesia das Taipas. O membro da Comissão de Freguesia das Taipas realçou ainda o trabalho realizado na Assembleia da República, deixando no ar a questão “se com uma deputada apenas realizámos tanto trabalho, imaginem se a CDU tivesse mais deputados eleitos pelo distrito!”, para logo a seguir garantir que é com o reforço da coligação PCP-PEV e com mais deputados eleitos por esta força que as populações ficarão mais bem representadas e salvaguardadas.

De seguida, Francisca Goulart enumerou um sem número de responsabilidades que PS, PSD e CDS tiveram na degradação das condições de vida das populações, e em especial as consequências para a juventude, como são exemplo os contratos a prazo criados por PS, que abriram a porta à precariedade, o encerramento de escolas, os exames nacionais, as propinas no ensino superior, a implementação do Processo de Bolonha, os recibos verdes e o desinvestimento na Educação e na acção social.

A jovem comunista referiu ainda o flagelo do desemprego nas camadas mais jovens bem como os números da emigração forçada e a privatização de serviços que têm que estar ao serviço do povo, acrescentando que se PS, PSD e CDS não foram mais longe na política de direita, foi porque os trabalhadores, as populações e a juventude lutaram e não permitiram.

Carla Cruz, cabeça de lista pelo distrito às próximas eleições legislativas marcadas para quatro de Outubro, reforçou a necessidade de romper com este rumo e com esta política de direita para bem do desenvolvimento do nosso país, dos direitos dos trabalhadores e do povo e da construção de um rumo alternativo que dê, de facto, resposta às aspirações, necessidades e problemas dos portugueses. Após dar exemplo também de várias medidas levados a cabo tanto por PS como por PSD/CDS que destruíram postos de trabalho, encerraram escolas, centros e extensões de saúde, cortaram salários, pensões e reformas e empurraram milhares para a pobreza e para o desemprego, a deputada comunista sublinhou que o programa do PCP e dos seus aliados na CDU tem como um dos eixos centrais para uma política patriótica e de esquerda a valorização do trabalho dos trabalhadores.

Como resposta às recentes declarações do Primeiro-Ministro acerca dos esforços do Governo em defender Abril, a deputada comunista acusou o Governo de desfaçatez e de “não ter vergonha na cara”, já que as consequências dos constantes ataques aos direitos dos trabalhadores e do povo aí estão para provar que a única coisa que a política de direita consegue fazer com os direitos conquistados por Abril é tentar destruí-los. É no PCP e na CDU que os trabalhadores e o povo podem encontrar a alternativa que salvaguarda os valores de Abril no futuro de Portugal; é no programa do PCP e da CDU que estão as soluções para a urgente ruptura com estas políticas e o caminho de progresso e desenvolvimento de que o país precisa.