«Juntemos a esperança, a esta força imensa»

Mais de cem mil por um Portugal com futuro

6 Junho
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«Ninguém é dono dos votos dos portugueses. Está na mão deste imenso mar de gente dar força à concretização de uma política patriótica e de esquerda», disse Jerónimo de Sousa no comício que encerrou a Marcha Nacional «A Força do Povo», promovida pela CDU, hoje, entre o Marquês de Pombal e os Restauradores.

O Secretário-Geral do PCP encabeçou uma acção de massas que durante mais de duas horas e meia, ininterruptamente, fez transbordar a Avenida da Liberdade, inundando-a com bandeiras da Coligação Democrática Unitária PCP-PEV. E de palavras de ordem, fundadas em razões justas, expressas nos panos e nas pancartas, como a defesa das funções sociais do Estado, a recusa das privatizações e da venda de Portugal a retalho, a rejeição do garrote de uma dívida à boleia da qual têm sido impostos o aumento da exploração e do empobrecimento, a crescente submissão do País ao interesses do grande capital.

«Uma grande demonstração da força do povo», sublinhou Jerónimo de Sousa já à chegada aos Restauradores no final de uma Marcha que foi, simultaneamente e ainda, uma demonstração inapagável de rejeição do rumo de humilhação e de corrupção, e uma poderosa afirmação de vontade e confiança numa política patriótica e de esquerda, pela libertação do País, pela produção nacional e o emprego, pelos serviços públicos, pela justiça fiscal, o desenvolvimento, a soberania e a democracia.

Foram milhares e milhares que vindos de Norte a Sul de Portugal – homens, mulheres, jovens, trabalhadores, reformados e desempregados em número suficiente para encher os Restauradores e três avenidas da Liberdade, sublinhou, também, o Secretário-Geral do Partido, demonstraram a força do projecto e das convicções, da verdade, da honestidade e da dignidade, que, corporizada pela CDU e ampliada numa grande campanha de esclarecimento e de massas que a Coligação e os seus activistas realizarão até às legislativas, permitem afirmar, com confiança, que Portugal tem futuro. Com a força do povo.