Corregedor da Fonsecana apresentação das listas às Eleições Legislativas

O País precisa de uma CDU cada vez mais forte

24 Agosto
20150824_apresentacao_lista_cdu__legislativas_almada_04

 

Estamos perante um elenco de excelentes candidatos que vão concorrer decisivamente para tornar mais forte a CDU, a única força política que defende intransigentemente a soberania e independência nacionais, os interesses das populações, dos trabalhadores, reformados e pensionistas.

Os nossos candidatos, a quem saúdo em nome da Associação Intervenção Democrática, são cidadãos que conhecem bem os problemas que afetam a generalidade da sociedade portuguesa e que sempre se disponibilizaram para, com todo o seu empenho, pugnarem para que os valores de Abril não continuem a ser desprezados como tem acontecido devido à actuação antidemocrática do governo PSD/CDS.

Os eleitores podem confiar na justeza do trabalho constante deste conjunto de candidatos, pessoas com provas dadas em termos sociais, culturais, profissionais e políticos, que não regateiam esforços no sentido de reforçar a CDU com mais votos e mais deputados, aumentando, assim, de forma significativa, a influência da Coligação Democrática Unitária factor essencial para se correr do poder com os partidos que apoia tão desumano governo.

Os nossos candidatos posicionam o seu comportamento tendo sempre em conta a necessidade de, não só se afastar a direita, mas também para a exigível, como tão necessária, mudança de política para uma política progressista, política de esquerda. Só assim se poderá pôr termo ao ciclo político vicioso, da responsabilidade de sucessivos governos do PS, PSD e CDS, sós ou em coligações, que enfraqueceram o País, o tornaram mais dependente e submetido às violentas imposições de instituições capitalistas, às quais aqueles três partidos continuam a vergar-se, com as graves consequências que atingem a generalidade da população portuguesa

Por isso, companheiras e companheiros, candidatos de todos os círculos eleitorais, a vossa tarefa, a tarefa política da CDU, é eminentemente patriótica. Sabemos que está, sem dúvida, em jogo o futuro de Portugal.

Nesse entido, desde há semanas, na sequência de um longo trabalho político desenvolvido pela CDU, vós fostes chamados a múltiplos contactos com as populações para os esclarecer sobre o objectivo  prioritário das nossas propostas realistas, o que exige notório esforço, nunca recusado, tanto mais que se torna difícil transmitir a nossa mensagem através da Imprensa escrita, das televisões ou das rádios, apesar de algumas positivas excepções.

Estamos certos, companheiras e companheiros, que o esforço da CDU vai produzir frutos. Sentimos que as populações se sentem cada vez mais sensibilizadas pelo nosso projecto político de esquerda. Mas há que prosseguir nos imensos contactos com os eleitores. Apresentar-lhes provas de que não se pode confiar mais em partidos que, em épocas eleitorais, tudo prometem. São mentirosos. Acenam com promessas falsas que sabem nunca ser cumpridas como, aliás, a experiência nos demonstra.

Quer a coligação de direita, quer o Partido Socialista, tiram diariamente da cartola ideias com que tentam enganar novamente os portugueses. Como se os gravíssimos problemas que criaram ao País tivessem solução mágica, da noite para o dia, quando a realidade é bem pesada e o futuro dos portugueses cada vez mais ameaçado.

O PS, que apresenta um programa ambíguo e que pouco se diferencia do programa da direita, chega ao desplante de afirmar ser capaz de criar rapidamente 207 mil empregos. Curioso número este. António Costa e os restantes dirigentes do PS parecem esquecidos de igual promessa que fizeram há anos, embora em números mais modestos: iriam lançar 150 mil novos postos de trabalho. E o seu governo nem sinal deu de um único emprego criado. Antes pelo contrário, agravou o desemprego.

À CDU repugnam estes métodos antidemocráticos. A CDU não promete o que não pode cumprir.

A vossa, a nossa acção política, desenrola-se num momento particularmente difícil. E num momento em que tanto a direita como o PS tentam inclinar o País para a bipolarização como se só duas forças políticas existissem. E ambos fazem apelos ao voto útil com o equivoco objectivo de tentarem obter o que nunca conseguirão atingir, a maioria absoluta. Como se isso, por si só, pudesse resolver a dura crise que provocaram ao Povo, a Portugal.

Não, amigos, vamos demonstrar particularmente aos cidadãos fartos de promessas, que é imperativo nacional afastar a direita do poder e impedir a prossecução de novas políticas de direita. Esclarecer os eleitores desiludidos de que existe uma alternativa política credível, séria, honrada a competente, susceptível de relançar Portugal para os caminhos da Democracia de Abril. Para isso é imperioso cumprir como um direito inalienável: o de se exercer o direito de votar porque a abstenção, no actual quadro político, será extremamente negativo.

Vamos à luta, candidatos, vamos à luta, amigas e amigos, todos juntos, convosco e com o Partido Ecologista Os Verdes, e com o Partido Comunista Português, partidos que aqui saúdo com entusiasmo, porque o País precisa de todos nós, precisa de uma CDU cada vez mais forte, cada vez mais confiante.

Viva Portugal

Viva a CDU