Setúbal | Intervenção de João Corregedor no comício no Seixal

Votar na CDU constitui um acto de grande patriotismo, de grande seriedade

2 Outubro

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A campanha que a CDU promoveu nos últimos meses foi, sem qualquer dúvida, exemplar.

Indo ao encontro dos anseios populares, tivemos oportunidade de explanar as nossas ideias, de criticar com a toda a vivacidade, com toda a razão, as políticas que lançaram milhões de portugueses para uma verdadeira tragédia humana.

Estamos convictos que, no domingo, a CDU vai ser compensada com um grande resultado eleitoral que reforçará não só o número de votos e de deputados, mas também a nossa influência política, influência essencial para se impulsionar a exigível mudança de rumo político. A CDU apresentou-se em todo o País como a única alternativa política credível, séria, alternativa, de esquerda e patriótica, que combateu e combate, sem hesitações, as nefastas políticas de governos do PS, PSD/CDS.

Verificamos, em centenas de acções realizadas em todo o País, que a CDU é muito respeitada. Porque tem demonstrado uma clara determinação em intervir na defesa dos interesses da generalidade da população portuguesa e um intransigente posicionamento na defesa da soberania e da independência nacionais que sucessivos governos tanto enfraqueceram.

Não fazemos auto-elogios fáceis e sem sentido. Não precisamos disso para nada. Trata-se, isso sim, de uma indesmentível constatação de facto. Porque os activistas da CDU – a começar pelos dirigentes do Partido Ecologista Os Verdes e do Partido Comunista Português, partidos que saúdo com alegria e com respeito em nome da Associação Intervenção Democrática-ID – bem como milhares de independentes que nos acompanham em todo o território, apresentaram ao eleitorado propostas políticas que, a serem aplicadas, concorrerão decisivamente para se solucionar com denodo, e com patriotismo, a gravíssima situação criada a Portugal.

Impõe-se correr do poder com o PSD/CDS. Vamos vibrar-lhes uma pesada derrota!

Mas o nosso esforço não deve terminar neste comício de encerramento da nossa extraordinária campanha eleitoral.

Até à hora da votação não podemos esmorecer no contacto com cidadãos desiludidos perante as políticas e os políticos que tanto prejudicaram as suas vidas pessoais.

Muitos deles inclinam-se para se abster. Compreendendo embora as suas legítimas razões, temos, no tempo que ainda nos resta, de os tentar convencer que a abstenção só interessa ao PS, PSD/CDS, partidos estes que foram, e são, responsáveis pelos terríveis problemas que atingem centenas de milhar de famílias, responsáveis por níveis impensáveis de pobreza, por mais de um milhão de desempregados, por centenas de milhar emigrantes, por falências em série.

Não se pode esquecer que eles roubaram, é o termo adequado, salários, reformas e pensões, aumentaram as desigualdades e injustiças sociais, sempre subordinados aos ditames dos privilegiados grupos capitalistas nacionais e internacionais.

A realidade portuguesa é bem dura. Por isso, não se pode ficar indiferente no momento histórico que atravessamos. Não se pode abdicar da vontade de lutar. O absentismo não é solução pelo que urge participar na vida colectiva.

Até ao último momento é imprescindível o nosso esforço para infligirmos à direita uma justa derrota, não obstante as manipulações da opinião pública que promoveu nas televisões e na Imprensa que lhes é afecta.

E também não nos deixaremos embalar pela cilada dos apelos ao voto útil provenientes do Partido Socialista. PS que nunca quis combater com eficácia as políticas de direita porque está francamente comprometido com a situação criada e de que foi um dos seus principais responsáveis.

Na CDU temos a consciência de um dever: o de libertarmos Portugal deste tipo de gente inculta, imoral, corrupta e desumana. Portugal tem de de avançar rumo a um futuro político mais tranquilo e em consonância com os valores e com a Democracia de Abril.

Para se conseguir tão patriótico objectivo não há que hesitar: votar na Coligação solidária, estimulante, democrática e unitária que é a CDU. Votar na CDU, força consciente e dinâmica, constitui um acto de grande patriotismo, de grande seriedade. Sendo certo que os nossos deputados continuarão a garantir na Assembleia da República total empenhamento e disponibilidade para a implementação de uma verdadeira política alternativa de esquerda e de desenvolvimento social.

Viva a CDU
Viva Portugal